Há uma brincadeira infantil em seu país que denominam de ciranda ou roda, onde as crianças se reúnem de mãos dadas a dançar e cantar, a cirandar, como dizem.
Há algo de tão doce nesse ato, porque na ciranda não existe o melhor, o mais importante, há apenas a intenção de juntos brincar. Há a doçura da infância, há brandura em que ninguém se mede pela aparência, pelas crenças, pelos valores e gostos. Mas todos permanecem de mãos dadas a cantar e dançar, todos tentando permanecer em um mesmo ritmo para que a brincadeira funcione.
Mas, que tal se apenas, por agora, trouxéssemos a energia dessa roda até aqui e a nossa infantilidade de volta, quando não julgávamos o amigo, mas segurávamos em sua mão para, juntos, brincarmos? Façam isso por um breve momento, apenas por curiosidade, e percebam o sentimento que isso lhes traz.
Então, parem um pouco o que estão a fazer. Tenham uma leve, suave, porém, profunda respiração. Continuem a respirar e tragam essas lembranças das brincadeiras de roda. Vocês estão pulando a cantar e dançar, todos juntos a rir, porque a roda está meio descoordenada, mas isso não importa porque é uma brincadeira. Quando alguém se atrapalha e sai do ritmo, isso os diverte muito. É uma das graças da brincadeira.
Sintam agora a alegria dessa época, onde quase nada era tão importante assim. Imaginem-se assim, como se fosse um presente a lhes aliviar o dia, porque sou eu que estou aqui, seu amigo Lord Emanuel. Sintam minha energia. Ela é doce como a da sua infância. Nesse momento, façam como quando brincavam, pois tudo que importa é a roda, o cirandar e nada mais.
Acompanhem a ciranda dessas palavras que trazem uma energia suave a lhes acalmar o dia. Aproveitem desse amigo que está aqui agora apenas para lhes servir.
E é na energia dessa doce e simples brincadeira que venho lhes trazer uma lembrança de união, como a da roda. Ela é leve, engraçada, divertida. Eu venho lhes trazer a lembrança da infância para que se perguntem: onde ficou aquela ternura? Em que momento deixaram de acreditar na magia da vida para se tornar um adulto? Em que momento deixaram de reconhecer a beleza da brincadeira de roda?
Até hoje, amados, eu garanto que iriam rir muito se juntassem uns amigos adultos como vocês e pegassem uns nas mãos dos outros e se pusessem a cantar e dançar tentando girar todos num único ritmo, pois sempre haveria aquele que cantaria fora de ritmo, ou o que atrapalharia o girar da roda. Porém, tudo isso não importaria, pois é tudo uma grande brincadeira. Então garanto que, por breves momentos, dariam boas gargalhadas e se esqueceriam de tudo o mais.
É porque, amados, essa criança está aí ainda. Essa criança vive dentro de você. Ela ainda gosta de brincar de roda e ela não é tão séria assim. Ela gosta de brincar, de divertir-se de maneira simples, em união. Busquem-na, tragam-na até vocês e sintam a ternura que ela possui. Permitam esse privilégio por um breve momento.
E lembrem-se: vocês são assim, como aquelas crianças que brincavam. Mas a vida os tornou adultos. Então se esqueceram de quem são de verdade.
Eu vos deixo junto a essa energia pueril da tenra idade, para que busquem essa energia ao longo de seus dias. Essa energia está dentro de vocês e essas palavras apenas os lembram disso. Tragam essa suavidade aos seus dias e não deixem que esse adulto apague sua criança. Vocês ainda podem pegar uns nas mãos dos outros e dançar ou, quem sabe, correr na chuva para se molhar.
De seu amigo,
Lord Emanuel
Canal: Thiago Strapasson – 24.03.2016
Revisão: Solange Yabushita
fonte: http://coracaoavatar.blog.br/
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