segunda-feira, 1 de agosto de 2016

É o momento de saírem da caixa – Mestra Nada


Amados Filhos, Saudações!

Há algo em seu interior que precisa ser revelado, que necessita expandir e, para isso, vocês devem se mostrar em toda sua essência.

Não é mais tempo de se esconderem, de viverem dentro de sua “caixa espiritual”, sem mostrar seu amor ao mundo. É o momento de “saírem dessa caixa” que os isola!

Vocês se guardaram, pois, assim, não mostram o quão vulneráveis podem ser em seus atos, em seus estilos de vida e em sua nobre missão de elevação planetária.

Há um grande coração em seu peito, que tem suas imperfeições, que está sujeito às mudanças de humor e às dificuldades da vida, mas por que não se entregarem de alma à toda essa imperfeição que acham que possuem dentro de vocês?

Eu não vejo imperfeição, mas se a veem, mostrem ao mundo o quão bela é essa imperfeição que os torna perfeitos. É abraçando nossa própria imperfeição que assumimos ao mundo que somos, sim, falhos, imperfeitos, mas que podemos nos amar assim mesmo.

Há muita exigência entre vocês em busca da beleza e pureza do caminho espiritual, onde a vida precisa ser bela, com paz, bondade e equilíbrio. Mas se não é assim, como se sentem? Por que precisam ser espirituais se estão humanos, vulneráveis à sorte do acaso e ao jogo da vida? Por que controlarem algo que, por natureza, é falho e vulnerável?

O Amor só existe a partir de nosso próprio reconhecimento, sem máscaras, sem dúvidas, sem nos desmerecermos e aceitando que tudo que acreditamos é feito o vento: passa por nós e se vai.
Não somos, estamos! Somos, sim, vulneráveis à vida, aos eventos e, tudo que temos, pode ser tirado agora de nós! Essa é a beleza da vida: abraçar e pular de braços abertos em toda essa magia, que é a vulnerabilidade da vida.

Ser vulnerável, ser imperfeito, mas ter aceitação.

Viver toda essa dúvida, essa vida que, nem de longe, é a ideal de nossos sonhos, mas como aquele que se entrega numa dança a seu parceiro, em confiança que irá te segurar. Ter o amor próprio, o gostar de si e se entregar de forma vulnerável à imperfeição que somos.

Esse é o ponto final da vida. Porque um dia ou outro, todos teremos que nos entregar à nossa imperfeição, aos nossos vícios, às nossas fraquezas e por que não pode ser agora? Ser imperfeito talvez seja a perfeição do mundo; ser vulnerável talvez seja a melhor maneira de controlar a vida e não se submeter a nenhum capricho social. Apenas sermos em essência nossa própria vulnerabilidade e imperfeição!

Eu estive entre vocês, mas foi a partir de uma vida vulnerável, que me elevei das mais imperfeitas das vidas, na qual descobri que tudo o mais era crença da minha mente e, aquilo que imaginava como ideal, jamais seria atingido. Nesse dia, eu deixei de querer ser algo, e fui eu. Deixei de querer fazer, me aceitei e, assim, passei a me amar e quem diria: foi quando descobri minha imperfeição, que me aceitaram como perfeita. Por muito tempo, busquei a perfeição que muitos diziam possuir, mas foi quando descobri minha imperfeição, que descobri quem era.

A perfeição está no coração e não na mente. O controle está na entrega e na confiança, na aceitação da vulnerabilidade. O Amor está em descobrirmos que pertencemos à uma família muito maior do que nos ensinaram e que todos nós merecemos, pelo simples fato de pertencermos, e nada mais.

É do Amor que pertencemos, é da Aceitação que somos, é da Entrega à vida que nos amamos. E, a partir daí, somos perfeitos, porque paramos de querer ser. Apenas somos imperfeitos e vulneráveis à vida.

Amem-se, sejam vulneráveis, sejam imperfeitos, mas sejam vocês, porque a beleza está longe de todo conteúdo moral, que os disseram ser verdade. Nada mais é verdadeiro, além de sua própria imperfeição aos olhos do mundo.

Estejam em Paz, Meus Irmãos, nas Graças de Deus.

Mestra Nada

Canal: Thiago Strapasson – 01 de agosto de 2016

Revisão de texto: Angelica T. Tosta e Solange Yabushita

Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário