Ah, filho, se soubesses! Se soubesses tudo que trazes dentro de ti! Se soubesses do amor e de tuas glórias, da luz e de suas nuances, da força e de tua mansidão. Ah, se soubesses!
Ah, se andasses por aí a amar! Ah, se andasses a confiar e se entregar sem receio! Se soubesses!
E por que da fronte baixa? Do porte arqueado? Quando tens tanto dentro de ti! Por que da tristeza e da dúvida ao invés da fé? Despojes, filho dessa melancolia, para que venha a saber. Porque, ah, se soubesses!
Há vida dentro de ti! Há força! Há alegria e há muito, mas muito amor! Há luz! Há minha própria luz que te confiei, assim como faria com todo meu reino! Ah, se soubesses!
Por que esse peso? Por que essa ansiedade? Por onde tens andado nesse tempo que nos separamos? Por onde tens estado, filho meu? Ah, se soubesse!
Eu venho lhe entregar meu reino e encontro um filho assim, cansado! Que me diz que a labuta é grande! Mas, e sua luz? O que fizestes dela? Ah, filho, se soubesses!
A magia está em redescobrir sua magia! Para que saibas o que és! O que trazes dentro de ti e o que representas a mim! Para que se veja como meu filho novamente! Para que se lembre que jamais o abandonei! Ah, filho, se pudesse!
Se pudesse lhe mostrar! Se pudesse lhe falar! Não sobre o que és, mas sobre o que sinto por ti! Sobre o que representas a mim! Ah, se soubesses!
Sabe, filho, agradeças pelo que lhe atinge nesse momento! Pois o fará se lembrar! Para que digas, agora eu sei! Abençoe a ti e aos teus sentimentos, pois assim poderei lhe contar! Ah, se soubesses!
Se soubesses da força da fé! Se soubesses da força da gratidão e do amor! Se soubesses o quanto está amparado! Se simplesmente soubesses!
Thiago Strapasson – 23/Abril/2016
Revisão: Solange Yabushita
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/
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