Sou sim imperfeito!
Tenho medo de estar tão vulnerável ao próximo segundo, porque de certeza só trago o desencarne que irá mais cedo ou mais tarde ocorrer.
Entre o nascimento e a data de partida são apenas incertezas, dúvidas e, nesse pequeno espaço de tempo, estamos tão próximos do retorno quando estávamos no dia do nascimento.
Somos, sim, vulneráveis aos acontecimentos!
Nada é certo, a não ser minhas próprias imperfeições e dores, que “escondo” do mundo por trás de minhas “máscaras” de força e certeza.
Mas nada é mais certo que nossa própria insegurança diante do mundo, diante da vida. A certeza de não ter certeza, de ser imperfeito, de estar vulnerável à vida e de ter sim, cometido muitos erros e alguns acertos.
O que me espera diante da vida? Nada além da certeza de que há algo do lado de lá, um algo que me atrai e que deve ser muito mais belo, perfeito e seguro. Porque ali, daquele lado, já não há mais vida, mas sim a eternidade, o Amor e o aconchego do Pai/Mãe e da unidade fraterna.
E o estranho de tudo, é que se bem pensarmos, não há insegurança aqui, porque desde o nascimento já somos eternos, já estamos no Amor, no aconchego da unidade de Deus. Mas estranhamente não nos vemos assim, nós nos observamos como um humano, com sua hora para chegar e outra hora incerta para ir.
Mas ir pra onde se estamos na unidade? O que não percebemos daqui é que já estamos na unidade e ir daqui é ir à Luz. Mas estar aqui também é estar na Luz, porque nosso Pai/Mãe prometeu jamais abandonar seus filhos e sempre esteve junto de nós! A própria vida é a prova disso por si só!
Então, talvez, já não haja incertezas, já não haja imperfeições, nem muito menos erros e acertos.
Há só a vida que é eterna, embora assim não pareça. Mas o que há na verdade é apego, apego a quem somos, à matéria, aos bens, a quem estamos juntos. Porque do mesmo jeito que viemos, iremos, do jeito que nascemos, morremos, e, então, surgimos para a vida eterna onde já estamos e nunca saímos, a não ser em nossa mente insegura e imperfeita.
A imperfeição, a insegurança e a vulnerabilidade da vida na Terra é a grande ilusão que nos traz o desafio de nos olharmos através da eternidade da alma, do Amor de Deus que sustenta o próprio sopro da vida e que, só por isso, não poderia nos abandonar.
Estejam em Paz, Meus Irmãos e, dentro das imperfeições e vulnerabilidades, abracem a eternidade que são mesmo antes de terem nascido.
De seu irmão amoroso,
Lord Emanuel, uma feição crística de Jesus!
Canal: Thiago Strapasson – 14.09.2016
Revisão de texto: Angelica T. Tosta e Solange Yabushita
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/
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