Há dois anos, recebi um convite de Mestre Saint Germain: visitar suas cavernas de cristais. Nessa visita, fui avisado que sentiria energias muito fortes, que poderiam me conduzir ao limite. Lá, havia a verdadeira energia da abundância, mas fui alertado que eram energias duras de tomarmos contato. Mas aceitei o desafio, porque vi que, ali, havia uma energia que podia ajudar em meu processo pessoal de purificação.
Desde então enfrento problemas financeiros de toda ordem. Não cheguei a ter falta de nada, muito pelo contrário, mas, simplesmente, situações inesperadas surgem financeiramente. Das mais diversas ordens, que se repetem de tempos em tempos. São ciclos! Um ciclo pessoal, na qual a maior lição seria rompê-lo e modificá-lo internamente, para que eu aprendesse a liberar aspectos de medo e restrição.
Trata-se de um processo, pois me traz insegurança financeira!
Os Mestres me proporcionaram essas inúmeras e dolorosas experiências para que aprendesse a ingressar no fluxo da abundância!
Mas esse processo, já há dois anos, me trouxe lições importantes.
A primeira foi compreender o necessário à vida e poder me tornar feliz com esse montante, sem aquela antiga necessidade de ter segurança acumulada nas contas.
Descobri, também, que tinha ali uma grande oportunidade de trabalhar meus apegos interiores, meus medos mais profundos de uma possibilidade de carência material. E nisso, percebi toda a avareza que carregava dentro de mim e aprendi que a vida é um fluxo, e que o próprio dinheiro é algo que também está interligado a tudo que existe.
São conceitos fortes de serem absorvidos por nós, numa sociedade que vive o conceito da falta, da ausência do necessário, da falta do limite, onde jamais estamos contentes com aquilo que temos, porque não compreendemos o necessário à nossa vida. Mestre Saint Germain já havia me alertado que não compreendemos um teto, pois sempre vemos aqueles que possuem mais e que, portanto, consideramos serem mais felizes.
Ainda não somos capazes de encontrar o limite daquilo que necessitamos, o que nos torna escravos do fluxo financeiro e, consequentemente, da falta de confiança no futuro, deixando de viver o Agora. Deixamos de fazer uma viagem agora para reservar o dinheiro a um “possível” futuro problema de saúde, para a nossa velhice, para que nossos filhos tenham uma vida mais confortável, e, assim, nos privamos da verdadeira abundância, encontrando desculpas para deixar de usar nossos recursos no presente, para simplesmente sermos felizes.
Mais que isso: quanto mais temos, mais apegos trazemos a nossa vida e mais do desnecessário agregamos a nossa personalidade humana. Desnecessário esse que, em nossa mente, se torna necessário e um novo apego. E isso nos impulsiona a novamente buscarmos os limites de nosso fluxo financeiro sem fim e aceitação. Tornamo-nos escravos de nós mesmos, através das incansáveis projeções que nossa treinada mente nos traz.
Então, o necessário e o fluxo são conceitos muito “duros” de serem absorvidos pela nossa mente, porque são conceitos contrários a tudo que nos ensinaram. A mente estará sempre nos colocando no velho padrão, na consciência de massa e sem que o percebamos.
Mas aprendi então, nesses dois anos, depois das mais inimagináveis aventuras financeiras que vieram até a mim, que podemos sim, sermos felizes com o necessário, confiando que sempre teremos o suficiente e que não somos nós que definimos “essa suficiência”, mas o próprio universo que nos proporciona.
E quando saímos desse controle mental de medo de nossa vida financeira, e entramos na confiança de que Deus sempre nos dará o necessário, é que começaremos a engatinhar no verdadeiro fluxo financeiro da abundância.
Porque o necessário não é explicado, mas sentido!
Descobri, também, meu ponto de ancoragem na vida material, pois cada um de nós tem um aspecto mais ligado a essa matriz energética humana a se trabalhar internamente. Pois bem, o meu é a avareza. Mas não no sentido daquela grotesca e rude, pois graças a Deus sempre tive uma vida muito confortável, mas sim, no sentido de compreender o meu conceito pessoal de “necessário”.
Pois se aprendemos “o necessário”, podemos ter tudo, mas nossa mente não compreende isso e sempre nos impulsionará a uma vida ainda mais confortável: possuir um carro melhor, uma casa maior, coisas e aparelhos sempre mais modernos. Enfim, coisas que ficarão aqui, no físico, quando regressarmos à vida eterna! E a verdade é que jamais nos daremos por satisfeitos e ainda que tenhamos tudo que precisamos, estaremos sempre buscando mais, sem ao menos nos questionar o motivo.
Então, os Mestres e Seres de Luz estão a me trazer essas duras e pesadas aventuras monetárias, que são nada mais que treinos de desapego que minha mente lê como perdas e prejuízos. Me proporcionam a compreender essa lição há dois anos, embora minha mente me faça retornar ao antigo de tempos em tempos.
Mas, hoje, eu entendo que tudo isso foi trazido para que eu pudesse perceber o quanto é bom reconhecer que temos o necessário em nossa vida. O quão libertador é esse sentimento!
Talvez, a energia da verdadeira abundância seja uma das mais duras lições de se compreender nesse mundo. Ela nos permite compreender sobre se ter “o necessário” e manter a confiança de que sempre estará presente em nossa vida.
Mas isso não é algo que a mente explica. É uma energia que lidamos com fé e confiança, e atraímos não na forma de riqueza, mas sim, do suficiente para nosso bem estar nesse agora.
Thiago Strapasson - 09/12/2016
Colaboração: Angelica T. Tosta e Solange Yabushita
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/
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