Saudações minhas crianças,
Que lindo dia os irradia nessa manhã. Saúdem as bênçãos do novo que aponta em seus caminhares.
Hoje lhes trago uma imagem do bode preto irritado a te olhar fixamente com seus olhos negros, prestes a te atacar. Na sabedoria ancestral esse era o símbolo que representava as energias inferiores, os aspectos negativos do ser humano, representando a ira e a dureza da alma que se fecha a sua própria luz.
A cena, um tanto dantesca, nos lembra os medos expostos, a insegurança manifestada pelo ataque, pela ira, daquele que no fundo teme a vida.
Mas a imagem do bode não nos diz sobre aquele animal a nos atacar, mas sobre o julgamento que trazemos dentro de nosso coração. O bode nos mostra nosso próprio medo, o receio de sermos atacados, violentados, usurpados daquilo que pensamos possuir. O bode nos tira nossa paz e nos conduz a nossos medos mais profundos.
O animal é a representação de que ainda adentramos no jogo da ilusão, permitindo que aquilo que está externo a nosso ser nos conduza à ilusão, à inferioridade, ao julgamento e nos torne iguais ao bode, amedrontados e prestes a nos defender atacando.
O bode não é a representação do mal, mas do julgamento que trazemos dentro de nós, do revanchismo, da ira, pois esse mesmo animal que é visto como a representação das energias inferiores pode também ser observado por nós como a ovelha desgarrada que teme se perder de seu rebanho.
Pois meus filhos, qual a diferença entre o bode e a ovelha que aconchego em meu colo a alimentar e saciar sua sede, dando-lhe o aconchego do carinho de meu coração?
Eu lhes digo, meus filhos, a diferença está não no bode ou na ovelha, mas em nosso olhar. Vemos o bode como a representação do mal e a ovelha como feição do amor porque julgamos as aparências.
Atentem-se que apesar de nosso olhar de julgamento, ambos representam o mesmo, um ser, um animal. A diferença entre ambos está em nosso olhar que não consegue enxergar no temor do bode, o pedido por amor. Sim, meus filhos, ao manifestar o temor, a ira, ele pede por amor, por acolhimento, pois teme o que pode lhe acontecer e então ataca.
Mas quando o vemos nesse estado de temor somos tomados pelo mesmo sentimento, o medo de sermos atacados, e então julgamos o bode preto irado como uma representação da negatividade, dos sentimentos inferiores e não percebemos que esse sentimento não está no bode, mas em nosso coração.
Em nosso coração se manifesta o medo do animal que nos faz trazer essa representação do medo, da inferioridade do ser humano, da negatividade.
Mas, filhos, esse é um estado que se encontra em nosso coração, pois apenas vemos a capa, a imagem do bode e nos esquecemos que dentro desse animal há a mesma luz da ovelha. Esquecemo-nos desse aspecto porque imergimos em nossa própria densidade, entramos no jogo da ilusão e nesse estado não somos capazes de observar a verdadeira natureza do bode, que não difere da ovelha senão em nosso coração. Mas podemos aprender a amar o bode preto, transformando-o em luz e amor em nosso coração.
Se observarmos o bode preto como um animal que está temeroso, que sente solidão ao não saber aquilo que nossa presença pode lhes causar, passaremos a nos atentar à luz desse animal, à tristeza que traz dentro de si. E a partir dessa luz a representação do temor simplesmente se esvai, o bode deixa de ser a representação do negativo quando observamos e compreendemos a beleza de sua natureza.
Vocês, filhos, são como o bode no caminhar da vida. Vocês se irritam, brigam com a vida, mas depois de tanta luta, vão se acalmando, tornando-se mais suave, mais puros, conhecedores da verdade. Pois todos vocês são sementes de luz a brilhar em amor. Mas muitas vezes, o seu olhar restrito da matéria, pode distorcer a realidade da pureza e beleza do que é a vida. Do que são as pessoas, a batalharem pelas suas próprias transformações e superação dos seus aspectos negativos.
Ao observar alguns irmãos que estão em processo de resgate durante a encarnação, mas que ainda não conseguem seguir completamente o caminhar da luz, o sentimento que brota em seu interior é o de julgamento, ao observar e sentir as energias que emanam de pessoas que ainda estão envolvidas em sombras.
O véu ainda existe diante do olhar que vocês direcionam aos que vivem em sombras, filhos. Percebam que, durante a minha vida encarnado como Jesus, estive convivendo entre pessoas das mais diversas densidades energéticas, mas que, diante do meu olhar amoroso, sempre foram ovelhas amorosas e perdidas do rebanho, a buscar a sua verdadeira família, a sua verdadeira essência.
O bode preto, que tanto vocês conhecem como um ser inferior, um símbolo de energias inferiores, com comportamento agressivo, a atacar vocês, filhos, é apenas a manifestação do preconceito e da visão do outro humano através do véu da matéria. Mas que na verdade era apenas uma ovelha perdida do rebanho, a buscar auxilio e amor.
Portanto, queridos amados, percebam que não há bodes pretos, que não há energias inferiores. Que há somente luz e amor. A imagem que criam em suas mentes de energias inferiores são apenas ilusão, criada a partir do preconceito e a não permitirem a manifestação do amor.
A ovelha amada que é abençoada por mim é o mesmo ser que muitas vezes vocês observam como o bode preto. E por isso, filhos, também amo a todos vocês. Pois, diante da visão distorcida da matéria, amados filhos, vocês sempre serão bodes pretos e ovelhas caridosas em momentos diferentes das suas vidas. E sempre amados incondicionalmente por mim.
Sustentem esse amor dentro dos seus corações. Permitam que o bode preto seja amado, e transformado em amor e luz, pois assim ele é, como vocês que trouxeram luz a esse planeta através do amor que irradiam entre vocês.
Não há energias densas e elevadas, filhos. Há somente ovelhas desgarradas do rebanho, que buscam somente serem amadas.
Essas ovelhas são vocês mesmos que, em repetidas experiências também erraram, mas a partir do olhar compassivo de alguém que percebeu que não eram bodes pretos e sim ovelhas perdidas do rebanho, estenderam as mãos amorosamente, a ajudá-los e amá-los, reintegrando vocês à sua verdadeira família, que somos todos nós, Mestres, Anjos, Seres de luz, e vocês, queridos amados, que fazem parte dessa grande família de amor e paz.
Sustentem o olhar compassivo amoroso por todos os seres, pois todos são o reflexo de vocês mesmos em episódios diversos das suas próprias histórias de aprendizados nesse e em outros planetas. Sustentem a visão amorosa que vim a ensiná-los através da minha experiência de vida quando mostrei a vocês como é possível amar incondicionalmente, até o mais violento dos opressores, pois a escuridão não resiste ao amor, queridos.
A luz dissipa toda a escuridão. E o olhar amoroso e compassivo diante da sombra, transformará em luz. Mas para isso, desconectem-se do julgamento, que os faz criar a imagem do bode preto, manifestado ao olharem para aqueles que julgam inferiores.
Fiquem em paz e envolvidos no meu amor.
Sou Mestre Jesus
Canal: Thiago Strapasson e Michele Martini (Michelinha OM) – 23 de fevereiro de 2017
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/ e https://verdadetransmutadora.blogspot.com.br/
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