sábado, 11 de fevereiro de 2017

Os Elementais como exemplo da paz – Mestra Nada



O amor dos elementais por todos nós é o exemplo que viemos aprender para seguir em nossas vidas.

Todas as plantas, animais e seres deste planeta vêm atender à nossa vida, vêm nos oferecer todos os recursos para que possamos seguir com saúde, vigor e disposição para a nossa caminhada.


As plantas, ao nascer no quintal, no vaso, ao brotar em cada cantinho deste planeta, não escolhem a quem servir, elas estão ali para a criança, para o animal, para o criminoso, para o padre, para as pessoas de bem e as pessoas que não são do bem.

Os elementais estão sempre nascendo, brotando à nossa disposição, e à disposição de todos.

Esse é o amor abnegado da natureza por nós. Esse é o amor que viemos aqui aprender a sentir por nossos irmãos.

Se um elemental, uma planta ou um animal estão à disposição de todo ser humano, com amor, dedicação e sem discriminação, filhos, porque os humanos continuam a manter discriminação entre eles mesmos.

Se os seres inferiores na escala evolutiva estão ali para nos servir com muito amor e com muita dedicação. Se eles não se discriminam, se eles estão para todos como também todas as energias benéficas da natureza estão, como os Mestres estão, como os Arcanjos, como Jesus está.

Quem somos nós, filhos, para nos discriminarmos entre nós, para olhar aos nossos irmãos que porventura ainda não compreenderam certas lições e estão na caminhada também buscando a sua elevação, mas por hora podem ter esquecido o propósito de estarem aqui. Mas sabemos, filhos, que nenhuma experiência é perdida nesta caminhada, todas são válidas, até mesmo aquelas em que nos desviamos do caminho, pois elas também agregarão experiência, conhecimento e sabedoria.

É através dos erros, filhos, que nós conquistamos a sabedoria, que nós conquistamos a mestria nesta vida. É através desta paz, desta paz que vai crescendo através dos erros cometidos, que nós vamos nos fortalecendo, crescendo, elevando, começando a descobrir a paz que há dentro de nós.

Nesta caminhada, filhos, vamos nos atentar a todos os recursos, à toda a paz e à toda vida que está a nossa volta. Vamos nos atentar aos elementais da natureza, aos alimentos, ao pão de cada dia, às frutas, aos vegetais e aos animais, que estão todos, sem discriminação, para nós.

Todas as vezes em que sentirmos em nosso coração, que não estamos fazendo aquilo que gostaríamos, lembremos que estamos aprendendo, e que toda experiência é válida. Por isso, muitas vezes, estaremos convivendo com pessoas que não gostaríamos, inseridos em situações às quais não gostamos, mas que por hora, estamos ali porque ainda há o aprendizado.

Lembremos dos elementais que nos servem sem discriminação. Portanto, também o servir aos nossos irmãos sem discriminação é o nosso objetivo final de aprendizado neste planeta.

O servir de forma abnegada e com amor para todos, para o criminoso ou para o bondoso, para a paz de todos que têm direito a recebê-la. Porque todos somos sementes de luz, todos são sementes do amor, e apenas estão envolvidos em uma ilusão, da qual ainda não conseguem obtê-la.

Dali também nós saímos, filhos, nós saímos de situações onde estávamos envolvidos em uma ilusão e despertamos através do amor, despertamos com o auxílio daqueles que não nos discriminaram, confiaram em nós. A partir dos elementais, que são o maior exemplo abnegado de amor e de não discriminação. Eles estão ali para todos. Portanto, filhos, o sentimento de gratidão para com estes seres atrairá para os seus corações também a paz, pois a gratidão é o que atrai amor para dentro de si, é o que abre as portas para o seu equilíbrio, para a paz em si mesmos.

A paz, filhos, é obtida através do sentimento de gratidão por aqueles que estão ali para nos servir. Portanto, ao olhar para um alimento, uma planta, ou para qualquer ser que está para nos servir e que é vida, pois tudo que existe aqui é vida. Ao olhar para todos esses seres, agradeçamos com muito amor, com muita gratidão dentro do coração. Lembremos que eles estão ali sem discriminação, nos nossos dias bons e nos nossos dias ruins, nos dias em que cometemos erros e naqueles em que acertamos, em todos os dias eles estão ali, indiscriminadamente para nós, oferecendo a sua vitalidade e força para seguirmos nossa caminhada, compreendendo que temos altos e baixos, que temos erros e acertos, mas que a nossa busca é sempre pela felicidade, até que possamos encontrar aquela felicidade que já habita dentro de nós.

E dessa certeza, dessa confiança, é que descobriremos a paz em nosso interior, pois assim como os elementais estão a nos servir, bem como todo o planeta, aqui estamos nós a servir aqueles que nos servem. E esse sentimento é o que nos traz a paz interior, a paz de estar nessa compreensão do que é a vida.

Mas essa paz não é algo que obtemos porque aprendemos a conviver com aquilo que está externo a nós. A paz é um sentimento que encontramos dentro de nós, que irradia porque simplesmente nos tornamos como a natureza, como os elementais. Então passamos a ter essa compaixão de estarmos presentes sem exigir, sem cobrar, sem querer, mas apenas nos mantendo em paz no momento presente.

Nesse estado as expectativas diminuem e nessa paz interior somos capazes de encontrar a nós mesmos, independentemente daquilo que está externo a nós. Lembrem-se, amados, da imagem de um Buda meditando em meio a um mercado de pessoas. Todas falantes, correndo, nessa troca energética intensa, mas ele compreende sua função e permanece nessa paz interior.

A paz daqueles que não precisam se aquietar, ter uma postura adequada, ter um ritual para poder meditar. Mas é ser meditativo, é ser vazio, é buscar esse vazio, a finalização da inquietação de todos nossos anseios porque nos tornamos como a natureza, presente a todos, confiantes a ponto de nos doarmos se necessário for, mas sem que isso implique em perder nossa paz interior.

A paz é um sentimento que brota do coração, independentemente do que aconteça externamente, e quando descobrimos esse estado nos tornamos essa paz, essa quietude interior. Somos a manifestação da paz de Deus no mundo.

Mas para encontrarmos esse estado de paz precisamos antes buscar por aquilo que nos tira desse estado, aquilo que borbulha dentro de nós. Veja que até em um estado de meditação encontramos algo que não silencia, que não se aquieta, e por conta dessa falta de paz interior é que tantos se desviam de seus caminhos, buscando subterfúgios na alimentação excessiva, na felicidade temporária da matéria e até nas drogas.

Todas essas são tentativas de se silenciar, ainda que por alguns instantes, pois ainda não encontramos essa paz dentro de nós, ainda não nos tornamos como a natureza, a pureza de estar a serviço. Há algo que nos incomoda. E esse algo deve ser o que nós buscamos, pois ao nos purificarmos encontraremos a paz.

E eu os digo, meus filhos, que toda a busca da humanidade é justamente por encontrar essa paz, pois ela é o Estado de felicidade, de quietude, de silencio interior. E aqueles que experimentam esse estado se deslumbram por si mesmos, pois se tornam a paz.

Foi assim que tantos Mestres que viveram nos ambientes mais conflituosos possíveis, como Jesus, Gandhi, Madre Tereza, Chico Xavier, entre tantos outros, foram capazes de se tornar essa paz, pois simplesmente descobriram dentro de si essa capacidade de ser paz e então irradiar o mundo com esse sentimento.

A paz interior deve ser a busca de todos, a busca pela quietude, pelo estado de contemplação, onde tudo se esclarecerá e o mundo será visto sob essa paz. Pois jamais a paz será algo externo, ela é um estado de ser.

Fiquem em paz meus filhos.

Que assim seja,

Sou Mestra Nada

Canais: Thiago Strapasson e Michele Martini (Michelinha OM) – 11. Fevereiro.2017

Transcrição: Ale Sunshine

Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/ e http://verdadetransmutadora.blogspot.com.br/

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