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segunda-feira, 31 de julho de 2017
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
sexta-feira, 28 de julho de 2017
quinta-feira, 27 de julho de 2017
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Surge uma flor de lótus em meio ao pântano escuro – Mãe Maria
Que as bênçãos do amor tragam paz aos seus corpos, mentes e corações.
Amados filhos
É chegada a hora de acolhê-los em meu manto de amor e proteção materno.
No seio do meu amor, vocês são benvindos como doces crianças que estiveram perdidas a encontrar o seu verdadeiro caminho de paz.
Estiveram envolvidos em lutas internas intermináveis, que travaram contra vocês mesmos, e que causaram profundas feridas de dor. Essas feridas fizeram com que desacreditassem na própria capacidade de superação, na força do amor e na luz existente dentro de vocês.
Deixaram-se perder nas vestes da vida material a serem levados nas ondas da ilusão, nas distrações que a vida os traz, e que os distanciam do brilho da sua verdadeira luz, que os distanciam do estado de paz e mansuetude que mora dentro de cada um de vocês.
Vocês deixaram desabrochar todas as dores, expuseram aqueles aspectos inferiores que carregavam, para que a cura ocorresse, para que fossem a verdade manifestada, e então se perderam a ponto de pensarem que não mais seria possível se encontrarem em seus próprios corações em amor.
Apagou-se a luz que brilhava em seus olhos, que permanecia sempre radiante em meio aos obstáculos e aprendizados que se apresentavam, mas que, diante do enfrentamento das suas mais profundas superações, acabaram por perder a conexão com o divino dentro de vocês.
Caminharam por ruas desertas, levando luz àqueles que tanto necessitavam, mas apenas para que tivessem o contato com a luz, a busca-la novamente, pois não mais se sentiam sob a sua irradiação.
Vocês iluminaram, curaram, caminharam por vales de dor, auxiliando aqueles que necessitavam de mãos caridosas, de um olhar amoroso, de um coração terno e determinado em oferecer os seus dons em prol desses que não mais tinham onde recorrer.
Mas isso foi apenas uma fase, que se apresentou para que tomassem contato novamente com a sua luz interior. Aquela luz que estava ofuscada pelas sombras da sua caminhada de superação e da própria transformação.
Ah, meus filhos queridos. Foram sim longas estradas onde não mais querem olhar para traz, mas foram todas elas trilhadas com a coragem que coloquei em vocês, e guiados pelo meu amor. Foram os que levaram a verdade diante da ilusão, conseguiram fazer desabrochar a mais pura luz no mais escuro pântano de medo e temor daqueles irmãos que de vocês necessitavam.
Essas experiencias doces e belas, trouxeram a vocês mais sabedoria, mais nobreza em seus corações, trouxeram a oportunidade de mostrar que podem transformar a sombra em luz e curar os corações mais duros e flori-los em amor.
Vocês trouxeram esperança e paz àqueles que tomaram contato com vocês, meus filhos. E estou a estender sobre vocês o meu manto de gratidão, pois são meus filhos amados, filhos de um Pai/Mãe que os acolhe e abraça em seu amor, para que sintam que verdadeiramente são amados.
Estivemos com vocês a os observar, e acompanhar a escala evolutiva que trilharam, de um longo aprendizado em meio aos rochedos das suas maiores superações. Foram colocados diante de vocês os obstáculos que pensavam ser intransponíveis, mas que apenas dessa forma poderiam se curar para sempre em suas dores mais profundas.
Estiveram caminhando em direção a sua iluminação, a sua purificação, e hoje estão mais reluzentes e brilhantes de luz. Brilham como as mais lindas estrelas do céu, meus queridos filhos. E o meu manto a brilhar sobre vocês já é obscurecido por toda a luz que vocês também brilham.
É um caminho sem volta, aquele da sua iluminação, onde vocês levemente vão se aproximando do estado de plenitude, e se tornam mais leves, mais desprendidos de tudo o que os fazia sentirem inseguros em meio a experiencia material.
Vocês começam a alcançar o estado de paz daqueles que decidiram enfrentar os maiores obstáculos de seus corações, que guardavam profundos pesares em relação a vida, bloqueios, traumas e padrões. Todos esses são dissolvidos em sua luz, que brilha nesse momento a trazer mais paz aos seus dias, meus queridos filhos.
E hoje venho novamente os lembrar desse trajeto que percorreram com tanto afinco, que ao final se destinava justamente a os levar para onde estão, resplandecendo a sua luz, a caminho do encontro da verdade que por tanto tempo guardaram dentro de si mesmos.
Foram dias duros que os conduziram à estrela que agora irradia de seus corações. É uma nova estrela, inexplicável, inexorável, que não era prevista, que da escuridão que andaram surge radiante como um combustível a iluminar as suas vidas.
A vida ilusória de dor, de angústia, de ira, de provações, se esvai em meio aos dedos, como poeira, e o que resta é o vazio e o brilho dessa estrela, que ilumina o trajeto de tantos, que ao encontro de si mesmos veem em vocês um pouco de alento em seus dias, um pouco de luz a os guiar em sua própria trajetória.
E assim, suas trajetórias pessoais se transformam no caminho daqueles que, assim como vocês fizeram, saindo dos becos escuros da vida, procuram a luz a respirar. Essa luz acalenta os corações e, do lodo do pântano, surge a flor de lótus, como mágica, como um brilho de luz onde não era possível se imaginar.
Sim, filhos, é isso que fazem, plantam sementes de luz no pântano, que resplandece em um sutil pólen, que espalha novas flores em lugares também inimagináveis. E o lodo, o pântano, aos poucos se transforma em um jardim, cheio de brilho.
Não que o pântano não tenha sua beleza, ou a sua função, mas a beleza maior é justamente ver a flor de lótus a surgir da profundeza de sua escuridão, a surpreender aqueles que diziam que ali não havia beleza. Vocês são os transmissores do pólen, que se espalha ao vento, a dar luz a novas flores, que nascem em lugares inesperados.
Por isso venho hoje, somente a trazer o meu manto de gratidão pelo que fazem, por permitirem que as flores nasçam nos ambientes mais inesperados da criação e, dessa luz, os corações comecem a brilhar. E a luz que plantei em seus corações nos momentos de dificuldade que passaram, se ofusca. Essa luz, que deixei com todo meu amor para os sustentar na dúvida, na dificuldade, na dor e no sofrimento, fica tão diminuta diante do brilho que vocês irradiam, que se incorporam e somem na imensidão que hoje vocês são.
E assim, meus filhos, vocês se diluem em mim, e eu em vocês, e nos transformamos em um único corpo a sustentar a unidade de corações. São estrelas que se unificam a brilhar e iluminar, vazias, sem propósitos, mas que iluminam e se unificam a aguardar aqueles que no mesmo processo se encantarão por nossa luz, e, em amor, virão a nos encontrar em unificação.
E nessa unidade é que representamos o agasalho, sobre o meu humilde manto de luz, que é pequeno diante do que vocês representam para mim.
Sou sua Mãe, Maria.
Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson - 25 de julho de 2017.
Fonte: www.pazetransformacao.com.br
terça-feira, 25 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Sobre o papel dos médiuns espirituais
Qual a importância da compreensão do fenômeno mediúnico?
Aquele que se abre a se comunicar entre dimensões, deve compreender o plano em que se insere. Deve compreender que há em seu plano os espíritos que se encontram vinculados à matriz planetária, e as consciências que estão a serviço, ou seja, que prestam auxílio ao planeta, mas sem estarem inseridos nesse meio.
Há que se compreender a hierarquia espiritual. Por isso o estudo é parte do aprendizado. O estudo faz parte da evolução do médium.
A partir de dado momento, as informações chegarão por si só, mas antes há que se ter a compreensão do cosmo, daquilo que fará contato. É um processo que facilita a compreensão e o trabalho da equipe espiritual.
A compreensão de como ocorre o fenômeno mediúnico, é o ponto de partida para entender as sensações que virá a experimentar, o mundo que irá se abrir ao médium. Ele experimentará algo que não é conhecido como material, e aprenderá a diferenciar o que é a sensação gerada por algo decorrente da sua faculdade mediúnica, ou quando é gerado de algo de dentro de si mesmo.
Enquanto o médium aprende a identificar as sensações, também é alguém que está em seu próprio processo de cura, e, por isso, para que se compreenda o fenômeno mediúnico, é necessário a compreensão de si mesmo, a descoberta, gradativa, mas cada vez mais intensa, da sua própria verdade. Gradativamente a verdade sobre si mesmo é revelada, através do trabalho mediúnico que se expande.
Qual as recomendações àqueles que se abrem ao fenômeno mediúnico?
As manifestações mediúnicas são surpreendentes. É um processo maravilhoso e abençoado e, a cada dia, o médium se torna capaz de receber novas surpresas e estímulos a continuar auxiliando e se doando.
Mas é necessário primeiramente que o médium encontre o equilíbrio, a paz interior, e que, acima de tudo, se ancore no propósito de doação.
A humildade, eis a pedra fundamental do médium. A soberba espiritual, eis o ponto de queda moral.
Doar o seu campo energético para uma comunicação é algo muito sério. O médium precisa entender que esse fenômeno gera consequências em sua vida, em seu corpo, casa, família, tudo.
Por isso, antes da mediunidade, faz-se necessário encontrar o próprio equilíbrio. Faz-se necessário iniciar a busca interior, o silêncio interior, e a compreensão de que cada ser está inserido em sua própria experiência, e que, um só médium não é capaz de resolver o problema de todos os necessitados. Pensar assim é egoísmo e falta de caridade consigo mesmo.
Alguns médiuns doam-se incessantemente, sem estabelecerem limites para que trabalhem o seu próprio aprimoramento e equilíbrio, para assim oferecer uma energia mais pura e leve a serviço da caridade. O trabalho incessante e árduo, sem limites, é a atuação da mente egoica, que se identifica e afirma uma nova personalidade, do grande médium que é capaz de ajudar ao próximo, mas muitas vezes não é capaz de ajudar a si mesmo.
Aquele que se doa à comunicação extradimensional, deve se ver como um mero instrumento do divino e de trabalho dos guias espirituais, e por isso deve-se respeitar os limites do trabalho, e se ver apenas como uma das partes que completa o trabalho de uma equipe, apenas um braço a atuar em caridade, mas que necessita do direcionamento dos seus guias, a fim de mostrá-lo o que de fato deve ser trabalhado respeitando o livre arbítrio daquele que necessita de auxílio, respeitando a história de aprendizado do outro e atuando apenas no que for permitido por Deus.
Quando percebe a presença de um espírito, e permite que a sua energia o afete, deixa-se de respeitar a equipe espiritual, que dirá se é ou não permitido atuar em atendimento ou estabelecer alguma comunicação.
Por isso, é necessário, em primeiro lugar, estabelecer uma conexão firme e confiante com os seus guias espirituais, para que eles direcionem o trabalho à apenas aquilo que é permitido por Deus, e que estiver na medida da sua capacidade mediúnica, respeitando o seu corpo, a sua saúde e a sua vida, em primeiro lugar.
O médium tem a responsabilidade de buscar momentos de silenciar a mente, de estabelecer conexão com os seus mentores, e se entregar para que os seus guias e a sua equipe o guiem, que direcione os seus caminhos, respeitando os seus próprios limites.
Dentro de seu próprio equilíbrio, consciente de suas faculdades mediúnicas, a equipe espiritual poderá direcionar os trabalhos.
Portanto, o primeiro trabalho não é para com aquele que necessita de auxílio, e sim da sua própria busca interior, diariamente e a cada minuto. É um trabalho de grande responsabilidade a partir do momento em que conecta a sua energia com a de outra pessoa, mesmo que com a intenção de oferecer auxilio de forma amorosa, mas quando a sua própria energia não está em equilíbrio para oferecer algo que de fato auxilie aquele irmão. Muitas vezes médiuns em desequilíbrio contribuem por desequilibrar a energia do irmão que é atendido, quando não trabalha o próprio equilíbrio e paz interior.
O médium que não desenvolve a mediunidade em si mesmo, antes de oferecer auxilio, acaba por identificar-se com as energias de sofrimento daqueles que irá atender, e permitir o acoplamento em seu próprio campo áurico de energias que deveriam ser purificadas, mas acaba por estabelecer uma simbiose com o atendido, criando uma mutua troca de energia gêmea, que se conecta uma a outra por similaridade, e acaba por intensificar o quadro de dor e sofrimento do assistido e do próprio médium.
O médium que não trabalha as suas próprias restrições e coloca-se em posição de humildade como um mero aprendiz em tratamento, alimenta a soberba espiritual que o coloca em verdadeiras situações de complicação cármica, onde, além de interferir em sua própria saúde, acaba por acentuar o estado de doença e necessidade de auxílio do irmão que é atendido.
O que dizemos aqui não é que o médium deve deixar de atender os necessitados quando tem as suas próprias restrições a trabalhar, mas sim que deve buscar descobrir a sua própria verdade interior, e identificar os seus próprios limites de atuação. Não pensem que os seus guias espirituais estarão a todo o tempo a mostrar que devem ou não seguir por dado caminho. Eles os colocam sim em situações de enfrentamento da própria soberba, a afirmar o estado de humildade, a fim de contribuir com o seu próprio amadurecimento espiritual. Cabe ao médium aprender a sentir as próprias emoções, revelar a si mesmo as limitações e recuar quando sentir que não é capaz de auxiliar para a melhora do assistido, intensificando o seu estado de sofrimento ao seu contato, por simbiose.
Portanto, quando estamos envolvidos em nossa própria descoberta interior, quando estamos trabalhando em nossa própria cura, a responsabilidade é apenas com nós mesmos. Mas a partir do momento em que estabelecemos alguma conexão com outro ser, sendo encarnado ou não, estamos interferindo em sua própria história de aprendizado, e nesse ponto, quem direciona as nossas ações é a nossa equipe de guias espirituais, que apenas serão ouvidos por aquele coração desprovido de orgulho e vaidade espiritual. Há que se ter humildade e amor no coração, o verdadeiro sentimento de doação, para conectar-se com os seus guias, pois eles falam através do coração e não da mente.
Por isso, o trabalho deve ser feito sempre com autorização, sempre respeitando o aprendizado de cada ser, e jamais indo além do permitido, e acima de tudo reconhecendo a divindade em cada fonte de consciência, sem julgamento. Pois assim não se contraria a vontade e o tempo divino para o aprendizado de cada ser, preservando a si mesmo, e permitindo que o seu aprendizado também ocorra respeitando o seu tempo e a sua saúde.
Quando dizem hierarquia, a que se referem?
Dizemos sobre a unidade. A separação é uma forma humana de ver o mundo espiritual, mas só há a unidade. E essa unidade, é fundamento daquele que se abre à perspectiva espiritual da vida.
Quando dizemos hierarquia, estamos a nos referir às diversas formas que a unidade se manifesta, nas mais diversas dimensões, povos e culturas.
Ao médium, portanto, não cabe segregar. Ele se coloca a serviço, recebendo toda a hierarquia que for permitida pela sua equipe espiritual, e que as suas faculdades mediúnicas permitirem.
Trazendo em palavras mais simples de serem compreendidas, a hierarquia é composta de todos os seres que são sim a unidade, mas que foram separados em vertentes religiosas diversas. Vocês podem receber o auxílio de um mestre Hindu, ou mesmo de um monge Budista, ou também de uma entidade que trabalha nas linhas de Exu, Mestres Ascensos de diversas religiões, santos, arcanjos. Todas as linhas espirituais se completam e são a unidade. Os nomes que foram escolhidos para que sejam segregadas em linhas e religiões, foram criados pelos homens, mas todos são a unidade e como unidade compõe a hierarquia espiritual que trabalha com todos os médiuns, sem exceção, se apresentando pelos nomes que sejam de mais fácil compreensão por cada médium, e que tragam as informações necessárias para o trabalho especifico que será realizado.
Assim vocês entendem os doutores como pretos velhos. Os anjos como exus, e são diversas as formas de apresentação de todas as entidades que compõe a unidade, e que trabalham em prol do auxílio à humanidade.
Porque existe diferença entre os seres?
Deus, em sua plenitude criou muitas formas de manifestação da consciência. A Hierarquia se manifesta em diferentes propósitos, diferentes dimensões, diferentes aparências. Mas tudo isso representa a unidade.
As diferentes dimensões onde atuam todos os seres da criação, representam apenas o legado que cada um traz à criação. Não existe mais alto ou mais elevado. Existe apenas a unidade. Um só elemento não é completo no trabalho que realiza, quando desconectado da unidade. Por isso, há a união, e toda a hierarquia é um só em Deus, estendendo os seus braços em diferentes formas de atuação, para atender aos desígnios da unidade que é Deus.
Vocês não são inferiores porque estão se utilizando provisoriamente de um corpo denso. Vocês são parte da criação, e exercem um propósito específico na evolução e expansão do todo. Cada ser, encarnado ou desencarnado, desempenha um papel na criação, segue um propósito e integra toda criação.
Dizemos aqui não apenas daqueles seres que são vistos como entidades de auxilio espiritual ou também pelos médiuns ou praticantes de caridade. Mas dizemos de todos os seres, sem exceção, da dona de casa ao grande executivo. Do assassino ao padre. Do santo ao criminoso. Todos são um e formam a unidade, todos são seres unos da criação, e todos contribuem em sua parcela para que ocorram os aprendizados e as transformações.
Como dizemos, na hierarquia espiritual não há separação, a hierarquia é a unidade, e há a consciência e a compreensão de ser a unidade. A diferença que ocorre entre os seres que não compõe a chamada hierarquia, é que eles ainda não têm a compreensão de que são unidade, estão em processo de aprendizado para então se unirem ao todo.
Nesse sentido, qual a diferença entre mediunidade e canalização?
Dentro da unidade não há diferença alguma. Todas são consciências a se comunicar, e isso basta.
Mas sob a perspectiva do plano em que vivem, há uma diferença dimensional.
Podemos dizer que mediunidade se trata da comunicação entre consciências, que de alguma forma estão vinculadas à grade energética planetária. Essa comunicação ocorre por:
- Psicofonia: Quando os seres se conectam e o espirito desencarnado ou entidade, se utilizam do órgão laríngeo para proferir palavras.
- Psicografia: Quando o espírito desencarnado ou entidade se utiliza da influência a nível mental, e não de consciência, do médium para lhe trazer ideias que são escritas, e isso se trata da psicografia não mecânica, ou consciente.
- Incorporação: Quando o espírito entra no campo áurico do médium e se conecta com os seus pontos energéticos, a trabalhar com eles para direcionar o corpo em movimentos, palavras, gestos, que são condizentes com a vontade do espírito ou entidade, lembrando que essa aproximação ocorre SEMPRE com a permissão dos guias espirituais do médium, mesmo em caráter de aprendizado, repetindo erros, mas que contribuirão para a maturidade do médium.
- Simbiose: Muitas vezes os processos de comunicação são confundidos ou misturados, e há também a simbiose, que nunca foi explorada como um evento mediúnico ou uma faculdade do médium. Mas que é recorrente em todos os médiuns que estão a trabalhar as suas restrições. Ocorre de médiuns se identificarem com aspectos das entidades e espíritos desencarnados, e entrarem em estado de simbiose (identificação) com tais características, o que faz com que ocorra uma espécie de acoplamento. Isso muitas vezes é confundido com obsessões espirituais ou incorporações. Mas o fato é que os sentimentos mais profundos do médium, que por muitas vezes não são por ele explorados, tratados ou identificados, ressoam em seu campo áurico a uma certa frequência vibracional, e faz com que permita o acoplamento por similaridade vibracional, de outros seres que possuem as mesmas restrições emocionais. Por isso ocorrem certas “incorporações” de médiuns de alguns espíritos “sofredores”, mas de forma involuntária. O médium se identifica, a nível de programação mental, com o espirito, que começa a comunicar-se através do médium, trazendo através de palavras, choro, grito, ou todas as formas de expressão, o sentimento do espirito, mas que também é do médium, que ressoou com essa energia. No estado de simbiose, é possível ocorrer os fenômenos de incorporação, psicofonia ou psicografia. E é muito comum em médiuns que estão em desenvolvimento ou que não trabalham a meditação e aproximação com os seus guias espirituais.
Todos os processos podem ser conscientes ou inconscientes, dependendo do nível de equilíbrio do médium.
- A canalização, é a permissão para que a comunicação se dê entre dimensões, ou seja, entre seres que estão atrelados à consciência planetária, com aqueles que se libertaram ou jamais estiveram nessa experiência. Na canalização, há uma alteração energética do meio utilizado, não se trata de mera comunicação. Mas a assinatura da comunicação se altera e é quando energias de outros níveis dimensionais são ancoradas no plano terrestre. O que dizemos em assinatura, é o estado vibracional da mensagem trazida, a energia é trazida pura e límpida como da entidade ou ser que transmitiu a mensagem, e a energia pode ser sentida por aqueles que irão tomar contato ao receber essa mensagem. O Ser que transmite a mensagem, coloca a sua assinatura energética no conteúdo trazido, e naquele conteúdo há uma espécie de programação, uma codificação, que fará com que todos os que lerem ou ouvirem a mensagem comunicada, sejam irradiados na energia do ser que a transmitiu. O Canal é um comunicador energético entre dimensões e seres que não se encontram dentro da grade planetária. Já a mediunidade é uma comunicação entre seres desencarnados e encarnados, porém presentes dentro da grade planetária. Mas é importante que tenham em mente que a canalização não se dá apenas por meio de palavras, mas se dá sempre que uma consciência encarnada (um canal), se transforma em um meio para o ancoramento da energia mais sutil no ambiente planetário. O canal estabelece o contato com o ser que está a transmitir a canalização, não somente através do recebimento de palavras de escrita ou falada, mas sim através da abertura energética para receber tal energia. E a transmissão se dará através de um olhar, através do pensamento, e pode ser irradiada de diversas formas. A maior parte das terapias de cura utilizadas por canais são feitos dessa maneira. Permite que as energias de outras esferas dimensionais se fundam ao plano terreno, trazendo a cura àqueles que estão preparados a recebê-la. Mas também pode se dar por meio de palavras, e é quando essas energias serão utilizadas para despertar aqueles, que ainda não se abriram à verdade espiritual e cósmica que são e sempre foram. É uma forma de superar e transcender a matriz de sofrimento, um pequeno contato com energias que estão do lado de fora da matriz planetária. Por isso, o contato com tais energias canalizadas, é transformadora, e para toar contato com essas energias, é necessário estar ancorado no aqui e agora. Pois são energias tão leves e desprovidas de realidade material, que se torna de difícil compreensão e aplicação quando se olha para a realidade dentro da matriz planetária. Há um fio tênue que une o canal ao planeta, e esse fio deve ser mantido, para que a energia seja ancorada, e o canalizador não entre em desequilíbrio, buscando desesperadamente se desconectar da realidade da matéria. O contato com energias desprovidas de realidade material, pode trazer o desequilíbrio, e por isso há a necessidade de períodos regulares de meditação, encontro consigo mesmo e aterramento, para que continue a ser um canal a transmitir tais energias. Cabe ao transmissor compreender essa realidade. Pois as mensagens que chegam através de seres que se vinculam à grade e estão dentro da ilusão planetária, possuem propósitos distintos daquelas energias externas que são ancoradas.
Cabe ao médium a conexão com sua equipe de apoio e a abertura para que, consciente de suas faculdades, saiba distinguir os propósitos e, assim, não vir a se prejudicar nos trabalhos de comunicação.
E o que são dimensões? O que significa quando ouvimos dizer a respeito de terceira, quinta, sétima dimensão?
Dimensões são formas pelas quais a consciência de Deus se manifesta. A consciência se manifesta em inúmeras dimensões da criação. O que significa que cada dimensão é apenas uma forma de manifestação da consciência. Não significa que uma seja mais elevada, que esteja a ser castigada, que seja menos merecedora. É apenas manifestação da consciência. Assim, desde as dimensões mais sutis e expandidas, até as mais restritas, a consciência de Deus está a experimentar a criação. E o todo faz a perfeição de Deus.
As dimensões significam apenas o nível de expansão da consciência em todos os aspectos. Mas a restrição não significa menos, mas sim uma forma de experimentação. Quando dizemos terceira dimensão não estamos dizemos um nível inferior, mas uma forma da consciência de Deus experimentar o todo.
Podemos compreender as dimensões como braços da mesma consciência. Ao mesmo tempo que você, como Eu Consciente, está aqui encarnado no planeta em 3D, você também habita todas e absolutamente todas as dimensões da existência, e até aquelas que você nesse nível mental de 3D não é capaz de conceber. Mas o fato é que o seu corpo físico material da 3D, é apenas o veículo utilizado para que seja possível viver tal experiência e trazer esse conhecimento, aprendizado, sabedoria a você enquanto consciência.
O importante é lembrar que você não é o que vê através do espelho. O que vê ali é apenas o corpo físico, utilizado para que o real você se manifeste nessa dimensão. Mas é necessário compreender que você é consciência, e não o corpo manifestado em 3D. Você se manifesta simultaneamente em todas as dimensões. Por isso os dizemos que são seres multidimensionais.
Aqui, na Terra, o seu corpo físico o restringe de compreender e visualizar todas as manifestações de sua consciência em todas as dimensões. Mas essa restrição está apenas no corpo físico, no cérebro, na mente. E por isso, quando se conecta ao seu Eu consciência, ao Eu Sou, você é capaz de sentir, vivenciar, as experiências em múltiplas dimensões. Pois para a consciência, não há limites dimensionais, a consciência é multidimensional. E a consciência é o real você.
Deus, em sua perfeição, criou seres distintos entre si?
Dizemos que possuem diferentes propósitos, diferentes formas de experimentar e se manifestar na criação. Não existe a forma certa ou a errada, mas existe a manifestação da consciência. A Forma como a consciência se faz.
O que se dá é que, parte dessa consciência única, cria a experiência, a outra projeta, a outra experimenta a experiência, a outra ajuda aqueles que experimentam. E assim a consciência faz a unidade, pois enquanto uma parte cria, a outra vive a criação, enquanto uma parte projeta, a outra é projetada. E o todo é tudo que se manifesta em perfeição no encontro de consciências.
Então, esses seres não são distintos entre si. Eles apenas se manifestam em distinção de propósitos, a formar o todo que é perfeito. O que importa é que cada ser experimente e agregue ao todo.
Ao canal de comunicação, cabe reconhecer essa realidade para que a comunicação ocorra com facilidade entre os planos, para que a compreensão seja aberta e sem distinção, apenas permitindo que se dê naturalmente.
A distinção não existe, pois quando conectados à unidade, somos todos iguais. Ocorre que agregamos certos padrões, pensamentos e personalidades que, mesmo que vistos como imperfeitos e como restrições a serem iluminadas e superadas, são perfeitos em sua imperfeição, pois permitem a manifestação da diversidade, da distinção, que é necessária para que o aprendizado ocorra, para que seja disseminado através da identificação com alguns padrões.
É necessário que os médiuns sejam imperfeitos, e tenham lá as suas restrições, para que se identifiquem com mensagens e aprendizados em especifico, a trazer sabedoria a si mesmos, enquanto consciência a aglutinar em seu Eu Sou, e também a trazer esse aprendizado compartilhado de sua própria experiência. A diversidade e a imperfeição é necessária para que se tenha o estado de perfeição obtido apenas da união desse todo.
Porque dizemos sobre Arcanjos, Elohins, Mestres, seres desencarnados, entre outros? Porque essa divisão se só existe a unidade?
Como dissemos, o todo se faz das partes. Mas não existe partes. É como um relógio, você pode até dizer de suas peças, mas ao final o que há é um propósito que é contar o tempo. O relógio se faz de suas partes, mas cada uma delas contribui para que o propósito se faça, e forme o todo, que é o relógio. Assim é a criação, cada peça forma a criação em suas diferentes formas de manifestação, cujo único propósito de tudo é o amor, não existe outro. Ele é o propósito maior e o todo só se movimento através e pelo amor de Deus.
Ocorre que, da unidade é que se constrói a oportunidade de elevação, de sabedoria, de aprendizado. Enquanto seres desprovidos do amor, não haverá a possibilidade de integração em uma só energia. E é a partir do momento que ocorre a união em uma energia, que o todo se dá, que o médium se eleva, que se aprimora, através da troca de experiências.
O que existe são cargos espirituais. E o importante é saber que todos estão unidos em um proposito que é trazer a unidade a toda a humanidade. Há os nomes, e as funções. Todas se complementam e somam para que ocorra o aprendizado, e a elevação.
Todos os cargos espirituais, cargos, funções, nomes, existem apenas para que se possa atuar em cada necessidade em especifico, para cada nível de compreensão e oportunidade de trabalho, para que ocorra a união em perfeição para o proposito que se necessita.
Quando se referem à Deus a que estão a se referir?
A consciência suprema que é tudo que existe. A fonte de nascimento e criação, a própria experiência, tudo. Deus é uma consciência una. Não existe Deus lá e cá. Deus é tudo.
Tudo existe em torno dessa consciência. Vejam que o tempo, o espaço, tudo é a manifestação da consciência em energia. Isso é Deus, a fonte, a consciência modelando a energia.
Por isso dizemos que Deus está em nós, que nós somos Deus, que temos o divino em nós. Pois desde a mais ínfima partícula de vida, é uma representação de Deus.
O que nos separa dessa compreensão e identificação com o divino em nós, é a ilusão criada por nós mesmos de que somos personalidades. A personalidade e a identificação com tal personalidade, nos separa e distancia da unidade em Deus.
Pode um mestre se manifestar por meio de uma personalidade?
Os seres de luz possuem diferentes dimensões pelas quais atuam.
Os arcanjos, por exemplo, são capazes não apenas de se manifestar, mas inclusive de se materializar em todas as dimensões, porque assim é de sua natureza.
Mas um ser pode se utilizar de uma roupagem específica para se aproximar do médium, que o médium mais se afine, e que atinja o resultado desejado no despertar da percepção do médium, na emoção e acesso à informação em sua biblioteca akhashica que o fará receber tal imagem e automaticamente criar uma percepção relacionada com suas experiências anteriores.
Isso se dá por dois motivos principais: Primeiro porque, nem sempre o médium está preparado a lidar com todos os tipos de energias, e então essa roupagem ou personalidade, atua como um filtro a prepará-lo. Por exemplo, se um médium se afina com a energia de um anjo, não poderá aparecer a ele uma outra imagem materializada de guardião protetor, como um Exu, mas que representa a mesma energia na necessidade do momento.
Segundo, porque que muitas vezes a diferença dimensional dificulta a comunicação e compreensão. A roupagem é apenas uma forma de aproximação da realidade humana.
Sabe-se que os mestres são personalidades aglutinadas de todas as suas existências, diluídas à energia Eu Sou. Porém, muitas vezes, manifestam-se em forma de personalidades que sustentaram durante uma de suas vidas. Assim, por exemplo, Mestre Hilarion pode se manifestar como Paulo de Tarso ou Saul, ou Kuthumi pode se manifestar na personalidade de São Francisco de Assis, ou Mestra Lis pode se apresentar na personalidade de Isis, a Deusa do Egito. Ou então, podem simplesmente se utilizar de uma roupagem presente no akashico de sua energia Eu Sou, pois dentro da energia Eu Sou de um mestre Ascenso, estão as múltiplas personalidades que um dia foram entendidas como fractais, mas que agora estão unificados em uma só energia, como por exemplo Mestra Pórtia se manifesta como Pai José de Aruanda, e assim por diante.
Assim também, alguns seres de dimensões muito sutis, podem se manifestar por meio de figuras como Ganesha, Krishna, pelos Mestres Taoistas, e assim por diante.
O que o médium necessita nesse trabalho, é dar tempo para que, a partir do aprimoramento de seu canal, saiba reconhecer as assinaturas nas suas mais diversas manifestações, e estar pronto a ser o elo do ocidente ao oriente, de estar aberto a unificar culturas, transcendendo padrões e dogmas religiosos, bem como todas as formas de preconceito.
Isso significa que o médium não pode receber um recado de um ser desencarnado?
Isso pode ocorrer dentro da realidade planetária. Ou seja, algumas consciências, ou a maioria das que se encontram no plano terreno, vinculam-se tão fortemente à própria personalidade humana, que se utilizam de um ser encarnado para manifestação no plano físico. Cabe ao médium desenvolver sua sensibilidade a ponto de distinguir as diferentes energias que entra em contato, em seus diferentes níveis de dimensões.
Há que se ter maturidade para compreender o objetivo real de tal comunicação, se é para alimentar o ego espiritual do médium, ou atender a pedido de algum familiar do espirito desencarnado, ou mesmo para trazer mensagens de sabedoria e paz que contribuirão para a elevação e sabedoria de todos.
Há aqueles que se utilizam de médiuns e de espíritos para atender a seus caprichos ou mesmo as suas dores da alma. Mas isso é um verdadeiro desrespeito ao livre arbítrio de tal ser, que muitas vezes é intensamente atormentado em seu processo de desencarne por aqueles que permaneceram no plano terreno.
Lembre-se que um ser desencarnado permanece vivo e existindo no cosmo. E como você se sentiria se houvesse alguém batendo na sua porta a todo tempo, ou telefonando para você sem cessar? Há que se ter respeito pelos que desencarnaram, e permitirem que as comunicações se deem por livre arbítrio quando e se estiverem preparados e dispostos a trazer-nos comunicações.
Há necessidade de um grande trabalho de compreensão de como de fato é composta a nossa existência, para que então todos tenham total capacidade de trabalhar dentro de si mesmos os processos de desligamento da matéria. Trabalhar a aceitação e a paz interior, para que não venhamos a prejudicar aqueles que estão vivendo a sua própria história de aprendizado já desprovidos do corpo físico.
Lembre-se que, o ego espiritual, faz com que muitas vezes nos coloquemos na posição de salvadores da humanidade, que sejamos provocados por nossas restrições mais inferiores, para que de fato possamos trabalha-las e curá-las, pois, estamos em tratamento. E que esse ego pode nos colocar em situações de comunicação com espíritos que são conhecidos como “zombeteiros”, que estão a nos testar todo o tempo em nosso equilíbrio e vaidade espiritual.
Qual o papel do médium?
Trazer a cura, primeiro para si próprio, reconhecendo que, assim como todos, se encontra em seu próprio processo de cura e desprendimento. Depois ajudar na expansão e na evolução daqueles que começam a se abrir. Antes de tudo é um trabalho de doação.
Se faz importante que, na abertura mediúnica, primeiro o médium a utilize para seu próprio aprimoramento, sem exposição. A exposição leva a entrar em contato com energias que exigem equilíbrio e sabedoria.
O primeiro passo é utilizar essa forma de manifestação para si próprio. E, na medida que os laços com sua equipe espiritual se estreitarem, eles abrirão o ponto para que se dê a comunicação, e que possa haver a divulgação das mensagens ou do trabalho, para que possa ser levado a público o trabalho realizado.
De todas as quedas do discípulo, a maior e mais comum é a soberba espiritual. Eis o grande desafio do médium, construir-se solidamente na própria desconstrução de sua personalidade e na humildade.
Sempre que houver dúvida, eis a oração para todos aqueles que se colocam a serviço através da mediunidade:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
- São Francisco de Assis
Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson
Fonte: www.pazetransformacao.com.br
terça-feira, 18 de julho de 2017
FAQ – Estou experimentando diversas manifestações mediúnicas, o que sinto é verdade? Qual o propósito de todas essas habilidades?
Quero saber se o que eu sinto é verdade e qual é o propósito de tanta habilidade? Consigo falar com espíritos e conversar com eles. Por vezes consigo ouvir chamarem o meu nome sem ter pessoas. Consigo sentir energia na ponta dos dedos das mãos e no couro cabeludo, nas pernas e na barriga. Se eu abraçar alguém consigo transmitir essa energia, as pessoas começam a sentir. Já escrevi algo que me disseram para escrever. Já transmiti mensagens de espíritos desencarnados para seus parentes.
Resposta:
As manifestações mediúnicas são surpreendentes. É um processo maravilhoso e abençoado e a cada dia o médium se torna capaz de receber novas surpresas e estímulos a continuar auxiliando e se doando.
Mas é necessário primeiramente que o médium encontre seu equilíbrio, sua paz interior e que, acima de tudo, se ancore no propósito de doação. A humildade, eis a pedra fundamental do médium, a soberba espiritual, eis o ponto de queda moral.
Porque doar o seu campo energético para uma comunicação é algo muito sério, e o médium precisa entender que esse fenômeno gera consequências em sua vida, em seu corpo, casa, família, tudo.
Por isso, antes da mediunidade, faz-se necessário encontrar o equilíbrio de si próprio. Faz-se necessário iniciar a busca interior, o silenciar interior, buscar a compreensão de que cada ser está inserido em sua própria experiência, e que um só médium não é capaz de resolver o problema de todos os necessitados. Pensar assim é egoísmo e falta de caridade consigo mesmo.
A maioria dos médiuns veem como uma doação de si mesmo a busca incessante pela entrega, mas isso no fundo é nada mais que o ego impondo mais uma personalidade. Aquele que se doa à comunicação extradimensional deve ser um mero instrumento do divino, como instrumento de trabalho dos guias espirituais, deve-se respeitar os limites do trabalho espiritual, se ver como mero instrumento que primeiro se respeita e segundo respeita o livre arbítrio daquele que está a trabalhar.
Quando se vê ou se sente um espírito sofredor e se deixa com que a sua energia de sofrimento o afete e o envolva na sua dor, deixa-se de respeitar a equipe espiritual que dirá se é ou não permitido atuar nesse atendimento.
Por isso, é necessário em primeiro lugar estabelecer uma conexão firme e confiante com os seus guias espirituais, para que eles estejam sempre com aquele que se doa ao trabalho e, assim, possa direcionar o trabalho para apenas aquilo que seja permitido por Deus, e que estiver na medida da capacidade mediúnica, respeitando o seu corpo, a sua saúde, a sua vida, em primeiro lugar.
Portanto, o médium tem responsabilidade de buscar momentos de silenciar a mente, de estabelecer conexão com os seus mentores e entregar sua vida para que seus guias e sua equipe o guiem, que direcione os caminhos, mas que também respeita seus próprios limites.
Assim dentro de seu próprio equilíbrio, consciente de suas faculdades mediúnicas, a equipe espiritual poderá direcionar os trabalhos. Portanto, o primeiro trabalho é dessa busca interior, diariamente, a cada minuto. É um trabalho de responsabilidade.
O trabalho deve ser feito sempre com autorização, sempre respeitando o aprendizado de cada ser, jamais indo além do permitido e acima de tudo reconhecendo a divindade em cada fonte de consciência, sem julgamento. Pois assim não se contraria a vontade e o tempo divino para o aprendizado de cada ser, preservando a si mesmo, e permitindo que o seu aprendizado também ocorra respeitando o seu tempo e a sua saúde.
Mas é necessário primeiramente que o médium encontre seu equilíbrio, sua paz interior e que, acima de tudo, se ancore no propósito de doação. A humildade, eis a pedra fundamental do médium, a soberba espiritual, eis o ponto de queda moral.
Porque doar o seu campo energético para uma comunicação é algo muito sério, e o médium precisa entender que esse fenômeno gera consequências em sua vida, em seu corpo, casa, família, tudo.
Por isso, antes da mediunidade, faz-se necessário encontrar o equilíbrio de si próprio. Faz-se necessário iniciar a busca interior, o silenciar interior, buscar a compreensão de que cada ser está inserido em sua própria experiência, e que um só médium não é capaz de resolver o problema de todos os necessitados. Pensar assim é egoísmo e falta de caridade consigo mesmo.
A maioria dos médiuns veem como uma doação de si mesmo a busca incessante pela entrega, mas isso no fundo é nada mais que o ego impondo mais uma personalidade. Aquele que se doa à comunicação extradimensional deve ser um mero instrumento do divino, como instrumento de trabalho dos guias espirituais, deve-se respeitar os limites do trabalho espiritual, se ver como mero instrumento que primeiro se respeita e segundo respeita o livre arbítrio daquele que está a trabalhar.
Quando se vê ou se sente um espírito sofredor e se deixa com que a sua energia de sofrimento o afete e o envolva na sua dor, deixa-se de respeitar a equipe espiritual que dirá se é ou não permitido atuar nesse atendimento.
Por isso, é necessário em primeiro lugar estabelecer uma conexão firme e confiante com os seus guias espirituais, para que eles estejam sempre com aquele que se doa ao trabalho e, assim, possa direcionar o trabalho para apenas aquilo que seja permitido por Deus, e que estiver na medida da capacidade mediúnica, respeitando o seu corpo, a sua saúde, a sua vida, em primeiro lugar.
Portanto, o médium tem responsabilidade de buscar momentos de silenciar a mente, de estabelecer conexão com os seus mentores e entregar sua vida para que seus guias e sua equipe o guiem, que direcione os caminhos, mas que também respeita seus próprios limites.
Assim dentro de seu próprio equilíbrio, consciente de suas faculdades mediúnicas, a equipe espiritual poderá direcionar os trabalhos. Portanto, o primeiro trabalho é dessa busca interior, diariamente, a cada minuto. É um trabalho de responsabilidade.
O trabalho deve ser feito sempre com autorização, sempre respeitando o aprendizado de cada ser, jamais indo além do permitido e acima de tudo reconhecendo a divindade em cada fonte de consciência, sem julgamento. Pois assim não se contraria a vontade e o tempo divino para o aprendizado de cada ser, preservando a si mesmo, e permitindo que o seu aprendizado também ocorra respeitando o seu tempo e a sua saúde.
domingo, 16 de julho de 2017
sexta-feira, 14 de julho de 2017
O que extraímos da vida? – Mestre Serapis Bey
Meus irmãos,
Vocês, que andaram a caminho de si mesmos, que procuraram se descobrir, que não se recusaram a se enfrentar, que passaram pelas dores, pelas lutas da vida, andaram por caminhos tortuosos, muitas vezes sofreram, riram, divertiram-se, mas não deixaram de viver. Vocês, filhos, são aqueles que aprenderam os seus próprios limites, as suas limitações, mas também viram que têm muitos potenciais, muito a dividir, muito a se doarem.
Assim é a vida, ela foi feita para se viver cada dia, a cada simples desafio, a cada obstáculo do caminho. Muitos deles, tão simples, tão normais, mas que diante de nossas próprias restrições, se transformam em muros intransponíveis. Outros, verdadeiras montanhas à nossa frente, que passamos sem sequer dar muita atenção.
Como é a vida? É feita dessas experiências. Umas que já aprendemos a superar, e somos mestres nesses obstáculos, e podemos ensinar o caminho a outros que ainda tropeçam. Outras, que ainda precisamos de uma mão que se estenda diante de nós, para que possamos vivê-las com mais segurança.
Assim é a vida, ela foi feita para se viver cada dia, a cada simples desafio, a cada obstáculo do caminho. Muitos deles, tão simples, tão normais, mas que diante de nossas próprias restrições, se transformam em muros intransponíveis. Outros, verdadeiras montanhas à nossa frente, que passamos sem sequer dar muita atenção.
Como é a vida? É feita dessas experiências. Umas que já aprendemos a superar, e somos mestres nesses obstáculos, e podemos ensinar o caminho a outros que ainda tropeçam. Outras, que ainda precisamos de uma mão que se estenda diante de nós, para que possamos vivê-las com mais segurança.
Mas percebam, meus irmãos, como dos mais simples aos mais duros obstáculos da vida, todos estão a nos ensinar, todos estão a nos conduzir ao nosso próprio conhecimento. Porque o grande problema não está na situação, no obstáculo, no enfrentamento em si, mas sim no que a experiência nos gera em termos de sentimento.
Através das experiências aprendemos a superar não somente o obstáculo em si, mas também a nós mesmos. Saímos mais fortes, porque aprendemos a nos conhecer, a lidar com nossos próprios sentimentos, com nossas emoções. Assim nos tornamos mais equilibrados porque somos conhecedores de nós mesmos.
E nesse trajeto, nos deparamos com nossos irmãos, que muitas vezes, a partir de suas próprias restrições, projetam suas próprias dificuldades até os nossos dias, a tornar a nossa vida mais dura. Projeção essa que ressoamos e aceitamos, permitindo que ela se torne difícil, porque entramos no embate, enquanto poderíamos simplesmente compreender os nossos sentimentos e, então, perdoar, ter compaixão, irradiar amor.
A partir da nossa própria dor, compreendemos a dor daquele que nos coloca na situação de nos enfrentarmos. E assim vamos nos tornando os mestres da vida, os mestres das nossas emoções, daquilo que sentimos e de como reagimos. Assim somos mais fortes, mais confiantes.
Ao nos conhecermos, nos enriquecemos, aprendemos a cada dia o que sentimos diante de cada experiência. E aprendemos mais, a não permitir que os sentimentos nos controlem. Nos tornamos proprietários de nossas emoções, mas não porque lutamos a reprimi-las, e sim porque conhecemos o que esses sentimentos nos geram, como reagimos. O aprendizado não está em como lidar com o externo, mas sim em saber o que cada experiência nos gera. Eis a verdadeira lição da vida.
E então vamos nos tornando nossos próprios mestres, aqueles que se conhecem profundamente, que permitem que as emoções venham, porque elas já não nos controlam. Somos nós que olhamos os nossos sentimentos a dizer: “Venha aqui, meu caro amigo, que somos velhos conhecidos”.
É assim que passamos a nos ver, como um velho amigo, que se conhece profundamente. Que sabe com o que está a lidar.
Mas eu os pergunto: Como podemos nos conhecer, se estamos a nos esconder, a julgar os nossos sentimentos, a não aceitar aquilo que somos. Como, filhos, é possível viver sem estar pleno, integral diante da vida, sem estar entregue?
Mas eu os pergunto: Como podemos nos conhecer, se estamos a nos esconder, a julgar os nossos sentimentos, a não aceitar aquilo que somos. Como, filhos, é possível viver sem estar pleno, integral diante da vida, sem estar entregue?
A vida, filhos, não é dura. Duro, de verdade, somos nós mesmos, com os nossos sentimentos. Escondemos a nossa verdade, deixamos de sentir, nos bloqueamos, e assim deixamos de ser integral, deixamos de nos conhecer, não nos entregamos à vida. Então a vida se torna dura, porque fugimos da nossa verdade. A vida é dura para aqueles que não se entregam, que não se conhecem, que não testam os seus próprios limites, com entrega, e buscam a profundidade de si mesmos.
Observem, filhos, que aqueles que se desafiam, que a cada dia enfrentam uma nova dificuldade, estão sempre a ir adiante, a buscar a si mesmos. Já aqueles que se escondem, bloqueiam-se, são justamente os que caem na amargura, no ressentimento, na energia da mágoa, porque não aceitam terem sido desafiados, serem colocados diante de si mesmos, desnudos, sem máscaras. Isso dói, mas liberta. E aqueles que compreendem algo tão singelo, são livres, riem da vida e aprendem a cada dia com os seus próprios sentimentos.
Esses são aqueles que aprenderam a cair e levantar. Que já não se preocupam em se sentirem menores, porque desse sentimento tiram sua própria força a se reequilibrarem diante das experiências. Já não se apegam à sua própria perfeição. Tornaram-se mais simples, simplesmente porque erram, e lidam com seus sentimentos diante de suas escolhas na vida.
E vemos que, talvez uma das mais duras provas da vida, seja a falta de aceitação com aquilo que somos. Quando o espelho diante de nós nos coloca diante de nossas carências, de nossos apegos, daquilo que sempre acreditamos ser e, então, irradiamos nossa raiva, nosso ódio, contra aqueles ou aquilo que está a nos desnudar, a nos colocar diante de nós mesmos. Essa é a lição da vida. Aprender a ter humildade diante de nossas escolhas, de nossos sentimentos, para que ao menos possamos ser verdadeiros.
Por isso é que a vida não foi feita para reclamarmos das experiências, para julgarmos, criticarmos aquilo que está diante de nós. Mas sim foi feita para aprendermos sobre o que sentimos, sobre o que acreditamos. E apenas no enfrentamento da vida é que a lição é aprendida em profundidade. É na lição da vida que aprendemos sobre nossos próprios sentimentos, sobre nossas reações diante das experiências.
No fundo, a busca é pela liberdade, mas não por sermos livres diante do mundo. E sim por nossa própria liberdade, de sentir tudo o que somos. A liberdade maior está nesse sentimento de permissão, onde os sentimentos vem, passam, mas não nos dominam, eles não são repreendidos, não se transformam em revolta, em raiva, mas são vividos a partir do perdão, da compreensão e do amor.
Assim é a vida.
Estejam em paz
Serapis Bey
Canal: Thiago Strapasson - 11 de julho de 2017.
Fonte: www.pazetransformacao.com.br
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Sobre a invocação dos raios cósmicos
1) O que são os raios cósmicos?
Os raios cósmicos são a mais pura energia da fonte sustentada em seus aspectos primordiais de atuação no plano físico. Quando invocamos os raios cósmicos estamos pedindo a atuação da Fonte Deus Pai/Mãe em nossos corpos, em uma determinada situação, lugar, ou em todo o planeta. Os raios, portanto, são uma forma de atuarmos através da chama sagrada que guardamos em nossos corações, em nome e segundo os desígnios de Deus.
2) Quantos são os aspectos primordiais dos raios cósmicos?
Os raios cósmicos são neutros, unos, sem polaridade masculina ou feminina. Através da força da invocação de Deus no plano terrestre somos capazes de, por meio da chama trina que guardamos em nossos corações e da ajuda da benevolência espiritual, de polarizar essas energias, trabalhando-as de forma a sustentar determinadas características primordiais.
São sete os aspectos primordiais dos raios sagrados. Essas caraterísticas podem ser combinadas entre si em grupos de dois, sempre polarizados entre masculino e feminino, onde se transformam em 49 formas sagradas de atuação de Deus no plano físico.
Além das 7 formas essenciais e puras de atuação dos raios, em união de aspectos, a Grande Fraternidade Branca de mestres atua em 49 casas dispensadoras de propósitos primordiais da Fonte. Mas todos como desdobramento das setes principais características primordiais da Fonte.
3) Como se dá combinação dos raios?
Os raios em sua energia primordial cumprem seu propósito Elemental, mas podem se dissociar entre polos Yin e Yang, feminino e masculino, impulsivo e introspectivo. A polarização dos raios permite a combinação de suas formas primordiais em outras formas. Assim é que o raio cristal em sua forma Yang se combina com a energia violeta Yin a formar um novo propósito, a energia violeta-cristal. Por isso, essencialmente, os raios são 7, mas a partir de sua polarização há a possibilidade de combinação de seus aspectos para outras 49 formas específicas de atuação.
4) Qual a diferença entre um raio e uma chama sagrada?
O raio é a atuação pura da Fonte, sem polaridade nem propósito. Ao invocarmos um raio damos permissão, através de nosso sagrado coração, para que esse raio se transmute em forma de chama, a flamejar os nossos corpos, situações, lugares ou em todo o planeta.
A chama, portanto, é o raio já em atuação, queimando os aspectos para o qual foi invocado. O raio é puro, não possui polaridade masculina ou feminina, não tem propósito.
Através de nossa chama trina, somos capazes de gerar polaridade, de conferir propósito à essa energia, transformando-a em uma chama que poderá atuar no plano físico a flamejar pessoas, corpos, situações, lugares ou o planeta.
Através da nossa consciência conferimos propósito ao raio, dando permissão para que a equipe espiritual de apoio nos auxilie no trabalho, somos capazes de sustentar e trabalhar as energias sagradas na forma de chamas que flamejarão através de nossos corações.
5) Quais são as 7 formas primordiais de atuação dos raios cósmicos?
Primeiro raio azul
Ancora no plano físico a energia da fé, da proteção, da confiança. É uma energia de liderança e força que pode ser invocada em situações de grandes desafios onde se faz necessário a perseverança no propósito. Pode ser trabalhado também em situações de desânimo, de enfermidades das pessoas próximas, de depressão, situações de baixo nível energético, situações essas onde o propósito primordial será ressaltado através da esperança na força de Deus. Transmuta elementos de falta de fé em confiança, traz a força do impulso. Pode ser trabalhado diariamente, de preferência pela manhã, para que esse sentimento de fé e resignação com a vida seja ancorado durante o dia.
Segundo raio dourado
É a energia do equilíbrio através da sabedoria. Ancora no plano terreno uma perspectiva mais elevada da vida. Traz um olhar de plenitude diante do obstáculo, a partir de uma visão sábia da vida. Auxilia no silêncio interior através do equilíbrio dos corpos. Pode ser invocada em situações que é necessária uma decisão, nas chamadas bifurcações da vida, onde devemos escolher um caminho. As decisões mais sábias são sempre feitas à luz da chama dourada, que traz o silêncio necessário para que o coração seja o guia a iluminar a vida, para que resplandeça a sabedoria interior, que se conecta a tudo, e que conduz sempre ao melhor caminho. Em situações de dúvida, onde a energia da ansiedade prepondere, o raio dourado trará o silêncio necessário, para que a sabedoria resplandeça ao melhor, segundo a vontade de Deus.
Terceiro raio rosa
É a chama do amor, que ancora no plano terreno a energia da mais pura consagração à toda existência, que transmuta os elementos de ódio em compaixão, de raiva em compreensão, de falta em abundância. A energia do amor trabalha todos os sentimentos inferiores em formas mais elevadas de ser. Deve ser utilizada nos casos em que certas situações nos deixam cegos diante dos acontecimentos, quando a saída não se apresenta diante dos nossos olhos. A energia do amor acalenta os corações, acalmando a mente, transmutando os sentimentos em formas mais elevadas de observar a vida. Ela irradia plenitude para que a mente se acalme. O amor é o propósito primordial de tudo, ele é a verdade, e nada muda essa realidade. A partir desse sentimento, a chama rosa atua em nossos corpos, a nos elevar em amor. O raio rosa é o raio do amor, da benevolência e compaixão. Trabalha todos os sentimentos inferiores, conduzindo-nos à forma mais elevada de ser. É a partir do amor próprio que a energia do raio rosa ancora, então os sentimentos inferiores são libertados, o ego é dissolvido. Pode ser invocado também para se trabalhar a compreensão diante de relacionamentos difíceis, situações de conflito, de calúnia e difamação, que são dissolvidos a partir do raio rosa em sua mais pura essência.
Quarto raio branco ou cristal
É a luz da purificação, da ressurreição para a vida, e iluminação ao caminho da ascensão. O raio cristal é o raio que limpa as restrições mais duras que carregamos, purifica a mente em situações de tensão, alivia os corpos do estresse da vida diária, conduz à libertação interior. É um raio complexo, porque atua diretamente nos pontos de energia, a trazer equilíbrio que gera a paz interior. Mas, para que haja equilíbrio e paz, há que se tenha purificação, e purificação exige disciplina amorosa. A condução do raio branco, atua de forma elétrica em nossos corpos, liberando a tensão trazendo suavidade. O raio cristal é a chama pura da ascensão, que conduz a humanidade e cada ser ao caminho da perfeição em equilíbrio.
Quinto raio verde
O raio verde trabalha elementos de cura através do conhecimento divino, da concentração, da lógica científica. É o raio utilizado pelos curadores em geral, pelos desenvolvedores de técnicas de aperfeiçoamento da saúde física e mental, a partir do conhecimento. O raio verde reúne grande parte da equipe que trabalha em prol da cura planetária, atuando com todos aqueles que, a partir de sua própria reforma interior, procuram a cura para qualquer tipo de mal da vida. Mas é um trabalho feito com ancoramento, equilíbrio e parcimônia. É trabalhada a energia da verdade, onde a partir da verdade interior, é trazida a possibilidade de cura. É o raio que atuará não somente no externo, mas principalmente no interior, a encontrar e ressaltar a causa raiz da doença, dor e sofrimento, para que a cura aconteça do interno para o externo, através da aceitação, do olhar verdadeiro àquilo que é o causador da doença, para que a cura venha como uma consequência desse trabalho de resgate interno.
Sexto raio rubi
A chama rubi é a chama da devoção em Deus, ancora a humildade, a aceitação diante dos obstáculos da vida, o sentimento onde todos os filhos se submetem com amor aos desígnios do Pai, que é sábio e conhece o melhor. É a chama dos humildes de coração, que recebem as graças divinas a partir do sentimento de entrega. Pode ser invocado em situações de duras provas ou em situações onde a disputa de egos é grande. A chama rubi ancorará o sentimento de devoção, que se transforma em aceitação e humildade. Trabalha principalmente o último dos desafios de todos discípulos, a arrogância e prepotência espiritual. Talvez a mais duras das provas de um espírito em ascensão. Traz a união em amor à unidade de Deus, a entrega como um filho e uma semente do sagrado, uma semente da vida. Quando se entrega ao poder do raio rubi, é agraciado com o amparo do Pai/Mãe, a sensação de unidade com Deus. Pode ser invocado para trazer amparo onde, diante das batalhas da vida, perdeu-se a conexão com o divino, não se encontra mais o amor e a devoção dentro de si, ou a gratidão perante a vida. Esse raio resgata esse sentimento de entrega, de devoção a Deus em todas as suas representações, resgatando o sentimento de amor e gratidão por todas as formas de vida.
Sétimo raio violeta
É o raio da verdade, da transmutação dos elementos negativos que trazemos dentro de nós. Promove a alquimia interior, onde as restrições, os carmas, as dores e sofrimentos da alma, são transmutados em sabedoria da consciência e liberdade interior. O raio violeta é a pura manifestação da transformação a partir da verdade, pois expõe aquilo que precisa ser purificado, atuando em sua transmutação e acelerando o processo de iluminação. É a chama da transformação, utilizada em situações onde o velho já não encontra ressonância, e passa a incomodar, acelerando o surgimento do novo.
A chama violeta começa a atuar e pode ser invocada a partir do momento em que o ser não mais se identifica com o seu objeto de sofrimento, onde já é capaz de liberar e transmutar o que não mais deseja em sua vida. Nesse ponto, o raio violeta passa a atuar, como um complemento para que ocorra esse processo de transformação energética, do velho em novo. Transmutando através da alquimia que cada um começa a trabalhar em si mesmo, através da auto-observação e comprometimento com a sua verdade.
6) Como podemos usar os raios cósmicos para ancorar nosso raio missão e assim permitir a irradiação de nossa essência?
A invocação diária dos raios cósmicos facilitará a diluição do ego, a morte do eu inferior, para que, cada vez mais puros e cristalinos, deixem de ser obstáculos diante de si mesmos, abrindo espaço para que a sua essência brilhe.
O comprometimento na sua própria transformação, a dedicação no trabalho direcionado para si mesmo, vai trazendo aos poucos a transformação do ser. Gradativamente, conforme trabalhamos a invocação e o trabalho dos sete raios em nós, vamos nos transformando, e começamos a perceber as mudanças em nossas vidas. Pois estamos ancorando novas formas de energia, que não mais darão lugar para manifestações de eu inferior, permitindo que o Eu Superior se sobressaia em nossas vidas.
7) Como invocar um raio?
Traremos algumas formas para auxiliá-los no processo, mas saibam que o processo não é mental, mas sim realizado a partir do olhar interior. Não existem formas pré-moldadas, e cada um deve se atentar à sua intuição durante os trabalhos. Traremos, assim, apenas um guia, para aqueles que iniciam nessa senda de invocação, no qual jamais devem se prender, mas sim permitir que a intuição aflore, bem como aprender a sentir os seus corpos, que trarão as sensações das energias que chegam. Esse guia é apenas o início do processo, que, gradativamente, fará com que cada um busque a sua própria forma de trabalho e invocação dentro de si, que será recebida do seu Eu Interior, a manifestar o propósito de sua alma. Portanto, de início, pode ser usado um guia conforme traremos, mas isso não deve os manter presos em formas mentais de trabalho, devem deixar aflorar a intuição, e aprender a confiar no que será mostrado a vocês durante os trabalhos.
Ao invocar um raio, estamos acionando a justiça divina em nossas vidas e, por isso, devemos sempre nos voltar ao coração, que é o único lugar onde encontraremos as verdadeiras respostas.
O primeiro passo é invocar toda equipe espiritual de apoio, para que realizem o ancoramento e proteção do ambiente e dos nossos corpos, para que a energia venha pura e cristalina a flamejar os nossos corações.
É recomendado que toda a equipe espiritual de apoio seja chamada a ajudar. O ancoramento pode, por exemplo, ser feito da seguinte forma:
“A partir desse momento, peço proteção divina ao trabalho que tenho o propósito de realizar.
Invoco a equipe de cura planetária, os Chohans dos 49 raios cósmicos, o grupo de anciões dos dias, os arcanjos e equipe arcangélica dos 49 raios cósmicos, o grupo de ascensão.
Invoco a presença do meu mentor, guias protetores... (Se souber o nome do seu mentor, pode utilizar apenas o nome, se não, pode falar apenas da forma sugerida).
Invoco toda a equipe espiritual de apoio.
Peço a todo o meu ancoramento, o auxílio e atuação necessários para realização dos trabalhos... (... de invocação do raio. . . Ou descrever propósito do trabalho). ”
Você pode acrescentar à invocação, todos os nomes de entidades espirituais, guias, trabalhadores da luz, arcanjos, mestres e mentores, orixás, que você se afine mais.
Após o trabalho de ancoramento pode ser realizada a invocação, em voz alta ou apenas em pensamento, da forma como se sentir mais confortável.
Ao iniciar o processo de invocação, busque o silêncio, volte-se ao seu centro cardíaco, sentindo-o expandir. A partir desse olhar interior, o raio desce e entra pelo chacra coronário, iluminando toda a coluna chácrica (kundalini), e descendo até o Sol central planetário. Nesse momento, é quando o raio toma contato com a chama trina, que guardamos em nossos corações, e que promove a expansão dessa energia em um chama que flamejará os seus corpos, mentes, situações e locais pelo qual foi invocado. A chama, portanto, parte de dentro, a flamejar e queimar as restrições da matéria. De início, é dessa forma que a energia do raio é recebida, até que aprendam a trazê-lo a partir dos seus corações, sem a necessidade do raio ser recebido pelo coronário, mas sim trazendo diretamente a chama a partir dos seus corações, conforme forem ancorando cada vez mais essas energias, e estabelecendo as conexões através da prática.
Traremos alguns exemplos de como se fazer as invocações dos raios:
Primeiro Raio Azul.
Através do meu coração invoco a força e a fé do raio azul.
Através do meu coração invoco a força e a fé do raio azul.
Através do meu coração invoco a força e a fé do raio azul.
Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação.
Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação.
Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação, Eu Sou Deus em ação.
Eu Sou a força, a fé e minha própria proteção.
Eu Sou a força, a fé e minha própria proteção.
Eu Sou a força, a fé e minha própria proteção.
Eu sou a coragem e me mantenho alinhado aos propósitos de minha alma.
Eu sou a coragem e me mantenho alinhado aos propósitos de minha alma.
Eu sou a coragem e me mantenho alinhado aos propósitos de minha alma.
Eu sou a força do raio azul, Eu Sou a força do raio azul, Eu Sou a força do raio azul em perfeição.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Segundo Raio Dourado
Eu Invoco o Raio Dourado da Sabedoria.
Eu Invoco o Raio Dourado da Sabedoria.
Eu Invoco o Raio Dourado da Sabedoria.
Eu me transformo no silêncio e no equilíbrio daqueles que ouvem o coração.
Eu me transformo no silêncio e no equilíbrio daqueles que ouvem o coração.
Eu me transformo no silêncio e no equilíbrio daqueles que ouvem o coração.
Eu Sou a manifestação da sabedoria divina na Terra.
Eu Sou a manifestação da sabedoria divina na Terra.
Eu Sou a manifestação da sabedoria divina na Terra.
Eu Sou a luz dourada que acolhe meu corpo.
Eu Sou a luz dourada que acolhe meu corpo.
Eu Sou a luz dourada que acolhe meu corpo.
Eu Sou o silêncio e o equilíbrio da sabedoria divina.
Eu Sou o silêncio e o equilíbrio da sabedoria divina.
Eu Sou o silêncio e o equilíbrio da sabedoria divina em perfeição.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Terceiro Raio Rosa
Eu Invoco a luz Rosa e manifesto o amor na Terra.
Eu Invoco a luz Rosa e manifesto o amor na Terra.
Eu Invoco a luz Rosa e manifesto o amor na Terra.
Eu Sou a pura manifestação do amor.
Eu Sou a pura manifestação do amor.
Eu Sou a pura manifestação do amor.
Eu sou a força da compaixão. Eu sou a luz da aceitação.
Eu Sou o amor, Eu sou o amor, Eu Sou o amor.
Eu aceito, eu compreendo, eu perdoo.
Eu aceito, eu compreendo, eu perdoo.
Eu aceito, eu compreendo, eu perdoo.
Eu te amo, Eu te amo, Eu te amo.
Eu Sou a manifestação da luz rosa em perfeição.
Eu Sou a manifestação da luz rosa em perfeição.
Eu Sou a manifestação da luz rosa em perfeição.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Quarto Raio branco
Eu Invoco a luz cristal a flamejar meu coração.
Eu Invoco a luz cristal a flamejar meu coração.
Eu Invoco a luz cristal a flamejar meu coração.
Eu Sou a manifestação da paz e perfeição.
Eu Sou a manifestação da paz e perfeição.
Eu Sou a manifestação da paz e perfeição.
Eu Sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu Sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu Sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu sou um ser cristalino. Eu Sou a ressurreição.
Eu sou um ser cristalino. Eu Sou a ressurreição.
Eu sou um ser cristalino. Eu Sou a ressurreição.
Eu equilibro a paz na Terra a ancorar o divino em mim.
Eu equilibro a paz na Terra a ancorar o divino em mim.
Eu equilibro a paz na Terra a ancorar o divino em mim.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Quinto Raio
Eu invoco o raio verde. Eu Sou a verdade e a cura.
Eu invoco o raio verde. Eu Sou a verdade e a cura.
Eu invoco o raio verde. Eu Sou a verdade e a cura.
Eu manifesto a saúde plena.
Eu manifesto a saúde plena.
Eu manifesto a saúde plena.
Eu sou um canal do Divino em perfeito equilíbrio.
Eu sou um canal do Divino em perfeito equilíbrio.
Eu sou um canal do Divino em perfeito equilíbrio.
Eu sou a manifestação da cura em mim e ao planeta.
Eu sou a manifestação da cura em mim e ao planeta.
Eu sou a manifestação da cura em mim e ao planeta.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Sexto Raio Rubi
Eu Invoco o raio rubi, sou um servo de Deus.
Eu Invoco o raio rubi, sou um servo de Deus.
Eu Invoco o raio rubi, sou um servo de Deus.
Eu sou a manifestação da humildade de Cristo na Terra.
Eu sou a manifestação da humildade de Cristo na Terra.
Eu sou a manifestação da humildade de Cristo na Terra.
Eu aceito, eu confio e sou seu servo de amor.
Eu aceito, eu confio e sou seu servo de amor.
Eu aceito, eu confio e sou seu servo de amor.
Eu sei que tudo passa e que a humildade é a resposta dos caridosos.
Eu sei que tudo passa e que a humildade é a resposta dos caridosos.
Eu sei que tudo passa e que a humildade é a resposta dos caridosos.
Eu sou o amor e a caridade por todas as formas de vida.
Eu sou o amor e a caridade por todas as formas de vida.
Eu sou o amor e a caridade por todas as formas de vida.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Sétimo Raio Violeta
Eu invoco a luz violeta da verdade e transmutação.
Eu invoco a luz violeta da verdade e transmutação.
Eu invoco a luz violeta da verdade e transmutação.
Eu Sou um ser de fogo violeta, e assim sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu Sou um ser de fogo violeta, e assim sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu Sou um ser de fogo violeta, e assim sou toda a pureza que Deus deseja.
Eu sou a força da transformação.
Eu sou a força da transformação.
Eu sou a força da transformação.
Sou a força transformadora da ilusão em verdade, do sofrimento em plenitude.
Transmuto em mim tudo o que contribui com a minha escassez. Sou a força transformadora em um Ser uno com o divino.
Eu Sou Eu Sou Eu Sou.
Ancoro em mim essa energia e comando que permaneça sustentada. E assim é.
Ao final do trabalho de invocação dos raios cósmicos, deve ser feito o fechamento dos trabalhos através da energia do perdão, da gratidão e do amor. Que, por exemplo, pode ser feito da seguinte forma:
Agradeço a toda a equipe espiritual de apoio, pela proteção diante do presente trabalho... (Ex:... de invocação.... pode citar brevemente o objetivo do trabalho realizado).
Declaro-me em paz com todas as pessoas da Terra, perdoando a todos que acredito estar recebendo ou ter recebido o que não mereço.
Penso em todos, pelo qual realizei esse trabalho divino e, inclusive a mim mesmo, com todo meu amor.
Que, daqui em diante, Deus esteja na condução das nossas vidas, que eu entrego nesse momento.
Que eu tenha humildade e aceitação diante do que ele me trouxer.
Entrego a energia invocada para seja utilizada em prol do amor ao planeta.
E assim é.
8) Qual o objetivo da invocação dos raios cósmicos?
A invocação diária dos raios cósmicos trará mudanças em sua vida. Ela estará cada vez mais a aglutinar luz em seu campo áurico, a trazer experiências que levarão à diluição do Eu Personalidade, do Ego.
É importante que, aqueles que pretendem iniciar o trabalho de invocação dos raios cósmicos, saibam que a luz atua em nossas vidas de acordo com os desígnios de Deus, e que muitas vezes poderá observar muito do que acreditava simplesmente desabar ou desaparecer.
Nesse ponto, o iniciado nos raios cósmicos deverá perseverar, manifestar a fé, o amor e a humildade. A perseverança o conduzirá após a tormenta até à facilidade. Muitas vezes é necessário que aquilo que precisa aparecer seja exposto para a cura, para que então a essência brilhe, a partir da própria diluição do eu inferior.
Diante da dificuldade, apenas perseverem no trabalho dos raios, usando-os para trazer calma ao coração, com confiança e aceitação. Aos poucos, verão milagres ocorrerem. Pois, com a diluição do velho, ainda que através da dor, surge o novo, a brilhar. E esse novo é o milagre de Deus em ação, que somos nós.
9) Para aqueles que pretendem iniciar a invocação dos raios cósmicos. O que se recomenda?
Vigília. Recomenda-se vigília diária. Antes mesmo do cuidado em observar o externo, deve se ter um olhar vigilante a si mesmo, a observar todas as sensações, os desconfortos, os ímpetos de sentimentos, tanto bons como ruins. A auto-observação deve se tornar algo constante.
Recomenda-se que comecem a trabalhar os raios com disciplina. Invocando o raio azul ao domingo, e a cada dia um novo raio, até que aos sábados trabalhem a luz violeta. Façam isso ao menos ao despertar e ao dormir, todos os dias. Se sentirem necessidade ao longo do dia, repitam quantas vezes precisarem, mas mantendo o mínimo do trabalho constante pela manhã e ao anoitecer.
Ao invocarem os raios cósmicos, estarão trazendo a sua equipe espiritual cada vez mais ancorada em vocês. Estarão dando permissão para que Deus os guie. Portanto, perseverem, vigiando a si mesmos a cada dia, e observando como cada raio influencia em seu dia. Lembrem-se que, as forças de luz, sutis, estão o tempo todo à disposição de todos nós, mas para receber auxílio, é necessário invocar, pedir, de acordo com o livre arbítrio de cada um, que é respeitado e está a mostrar que vocês podem se afinar e trazerem a vocês energias sutis ou não sutis, de acordo com a sua própria vontade e livre arbítrio.
Na medida que começarem a sentir as energias, poderão deixar as regras de lado, e trabalhar os raios de acordo com a própria intuição, flamejando as suas dores interiores, certas situações, ou relacionamentos difíceis, e trazendo a atuação de Deus em tudo o que os rodeia.
Tudo deve ser levado com paciência. Inicie o trabalho com disciplina, dando o tempo necessário para que ancore luz suficiente ao dia a dia. E, na medida que se sentir mais confiante, comece a utilizar os raios cósmicos com a sabedoria própria dos iniciados.
Procedam dessa forma até criarem um ciclo. E, quando o ego começar a ser dissolvido, perseverem no caminho de fé e do amor. Em alguns meses ou poucos anos de seu tempo físico, aqueles que perseverarem, verão a transformação.
Aos poucos, quando começarem cada vez mais a sentir a luz, poderão, por si sós, identificar o seu raio missão e o seu propósito de alma. Essa manifestação se dará por si só, na medida em que o Eu Inferior for diluído, dando lugar para o resplandecer da energia Eu Sou na Terra.
Não há um tempo específico para que cada um comece a observar os resultados e as transformações, portanto, é necessário trabalhar o equilíbrio, para não dar lugar ao sentimento de ansiedade, durante todo o processo. Iniciem utilizando um raio por dia, até que comecem a senti-lo, para que então consigam, com o tempo, distinguir a energia trazida por cada um dos raios.
Tragam durante o processo, as perguntas a si mesmos, para que seja trabalhada a confiança interior, para que seja um treino a ouvirem a sua própria verdade, que apenas poderá ser trazida por vocês mesmos, através da conexão com o Eu Sou, que cada vez mais atuará através dos seus corações. Na medida que trouxerem a confiança em si, inicia uma fase mais madura do trabalho, onde terão sabedoria para flamejar as chamas, misturar as energias, e, trazendo através da intuição, formas de atuar em diversos propósitos.
Tudo isso é trazido gradativamente, portanto é necessário lembrar que é um processo continuo de fé, perseverança e confiança.
10) Qual a diferença entre o raio essência e o missão? E o que seria isso?
Todos os seres, encarnados e desencarnados, ancoram em seus corações uma chama essência, oriunda de sua presença Eu Sou, seu Eu mais elevado.
No caminho de evolução da alma, o raio essência é aglutinado a um raio missão, para auxiliar no propósito de alma do ser encarnado.
Tudo isso é revelado na medida que cada um busca a verdade dentro de si mesmos, e as perguntas a serem respondidas pelo próprio coração e sabedoria interior.
11) Todos estamos conectados a um aspecto essência do criador ou da criação?
Tudo está conectado à essência da Fonte. Cada ser, encarnado ou desencarnado, vinculado ao planeta, é a manifestação de um aspecto primordial de Deus. Assim como todas as formas de vida, desde a menor partícula de energia, até os homens, o universo ou os planetas, todos somos a manifestação da essência, da Fonte, de Deus, ou do Criador, seja qual for o nome que quiserem conceber. Porque Deus se manifesta em cada respiração, em cada sopro, em cada experiência há Deus, porque Ele é Tudo é o próprio Universo e muito mais. Então, todos somos o próprio Deus em ação, como manifestações de um de seus aspectos primordiais.
Manifestamos, assim, em essência um aspecto primordial da Fonte. O que implica que todos somos a própria manifestação, em essência, de um aspecto primordial de Deus. Assim é que nossa alma em essência, será um dos aspectos primordiais da Fonte. Todos estão vinculados a uma unidade maior, que através da presença Eu Sou, manifesta a essência divina de um aspecto primordial. Somos, em essência, a própria manifestação de Deus.
12) E como se dá a missão, ou propósito de alma na terra?
Nossa essência se manifesta através de um propósito de alma. Para isso, contamos com a irradiação de um raio missão, que é justamente aquele que nos impulsiona a ancorar a missão de alma na Terra e, assim, manifestar a essência de Deus no planeta. Cada ser é auxiliado, através de seu raio missão, a manifestar seu o raio essência.
Seguindo a sua missão, você manifestará a sua essência divina, assim se dá a natureza do ser encarnado, seguindo o seu propósito de alma suprema. A missão se dá através do chamado do coração, assim ela é revelada, gradativamente, a cada um de vocês, sempre dessa forma. Apenas você tem o conhecimento da sua verdadeira missão e da manifestação da sua essência, essa verdade é revelada apenas através do seu coração.
Existem os guias, os mentores, os líderes espirituais e religiosos, os exemplos de superação material e enobrecimento da alma enquanto experiência do corpo físico, todos esses estão a seguirem os seus próprios trabalhos, a sua própria missão e a irradiar a sua própria essência. Portanto, podem despertá-los e inspirá-los a seguirem a sua própria busca, a encontrar a sua própria verdade. Mas a verdade que há em ti não é a mesma que há neles. E a sua verdade é revelada apenas a você através do seu coração. Portanto, haverá aqueles que os guiarão nessa busca interior, para que você encontre as próprias respostas.
13) Todos realizam sua missão na terra?
A missão ou propósito de alma sempre é realizada, porque ela se resume ao próprio aprendizado aglutinado à presença Eu Sou. O que ocorre muitas vezes, é que o Eu Inferior, o ego, a personalidade humana, ofusca, muitas vezes, o brilho da essência divina que guardamos em nossos corações. E isso pode nos afastar do nosso propósito de alma. Quanto mais nos distanciamos do nosso raio missão, mais ofuscamos a nossa essência. O que significa que, seguindo assim, mais nos prendemos e imergimos a nossa consciência à grade de sofrimento planetária.
Na medida que deixamos a nossa essência brilhar, ancorando o nosso raio propósito ou missão, mais leve a vida se tornará, mais fluída, porque o ego se dilui, a consciência brilha, e nos tornamos cada vez mais a pura manifestação cristalina de Deus.
Jamais deixamos de ser Deus em ação, mas podemos ofuscar essa essência divina através do processo mental de condução da vida, quando fechamos os olhos à nossa verdade interior, abrimos os olhos ao externo, à matéria, e fechamos aqueles de dentro de nós mesmos.
14) Isso significa que a nossa essência sempre irá influenciar a nossa personalidade humana?
Sim. A essência sempre irá influenciar a personalidade. Por mais ofuscada que estiver através do eu inferior, ela sempre estará a brilhar e irradiar Deus Eu Sou em seus corações, e influenciará a nossa vida. Assim é que aquele que tem o magnetismo da liderança dentro de si, sempre estará a buscar por esses postos em sua vida. Aquele que é a pura manifestação do amor sempre estará a auxiliar, de uma forma ou outra. Assim como os curadores estarão a tratar através do conhecimento. A essência jamais deixará de se manifestar, ainda que muitas vezes distante da missão ou do propósito, ela sempre estará em nossos corações.
15) Qual o papel do ancoramento, dos guias e mentores nesse processo?
Os guias e mentores, encarnados ou não, estão sempre a nos guiar para o caminho da nossa verdadeira essência e missão. Tudo o que nos ocorre quando estamos em oração, em meditação, quando desprovido do medo, e das criações mentais do ego, é o sopro trazido pelos nossos guias e mentores, que estão a nos trazer a voz de Deus, a nos levar ao caminho da nossa verdadeira busca na Terra.
Todos sempre levarão a busca através do coração, para que você se conecte com o que chama de consciência, que na verdade é o ponto de comunicação com a sua suprema verdade interior, o Eu Superior em voz dentro de si mesmo.
Os guias encarnados, no presente ou no passado, mentores, santos, mestres, estão a mostrar o caminho do amor, o caminho como exemplo de superação das armadilhas do ego e da ilusão material, para levar a vida guiada sempre pelo coração e o amor. Servem como exemplo, a ser observado e ouvido, e que levarão à sua própria busca através da inspiração pelos seus atos.
Esse, meus irmãos, é o objetivo do trabalho com as chamas sagradas, diluir o ego para que sentindo o sopro de seus corações, conectem-se em unidade primeiro a sua equipe espiritual, depois se expandam a se tornar Um com o planeta, com tudo que existe.
Nesse ponto vocês não mais se fecham a se proteger das energias, mas se abrem a irradiar e agradecem a tudo que existe. Com a escuridão limpa em seu interior o que resta é a luz do coração e a conexão com o amor. E será a isso que se conectarão a cada dia. A resposta será a unidade de corações em perfeição.
É para isso que o trabalho com as chamas sagradas os conduzirá, para esse caminho de amor, de luz, de paz e completude.
16) Alguma recomendação final para aqueles que desejam trabalhar os raios cósmicos?
É necessário perseverar com resignação, sabendo que tudo passa e se transforma.
A morte do Eu Inferior nem sempre é suave. Mas a luz aumenta na medida que confiamos em Deus e, então, o milagre se dá.
Perseverem, confiem e, diante dos desafios, clamem pela ajuda espiritual, chamem com amor e humildade a Deus. E verão como podem ser os mestres que fazem milagres em próprias suas vidas.
Porque, na medida que trabalham os raios cósmicos, permitem a expansão da chama trina que guardam em seus corações. Aos poucos, se tornarão mais perseverantes, disciplinados, sábios e amorosos. Serão a pura manifestação de Deus na Terra a partir da expansão dos seus próprios corações.
Nesse processo, acima de tudo, se faz necessária a resignação e a paciência. Porque a luz transforma, mas para isso expõe as nossas sombras. Mas o caminho é belo, é de transformação e paz. É um caminho de amor, que os fortes de coração passam com humildade da alma.
E quando a dúvida vier, lembrem-se dos mestres que trouxeram o exemplo, como o nosso irmão Jesus, Francisco de Assis, Chico Xavier, Clara de Assis, Maria, José, João Batista, e tantos outros, que nos trouxeram o exemplo de que, com amor e perseverança, o milagre se faz.
Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson
Fonte: www.pazetransformacao.com.br
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