Hoje presenciei uma discussão entre amigos que falavam da bíblia, do evangelho espirita, da doutrina umbanda, onde discutiam essas questões diante de mim.
Permaneci ali a observar, porque alguns nem acreditavam em mediunidade, mas simplesmente observei para ver o que eu poderia extrair de positivo dessa discussão. E foi então que pude perceber o quanto sou livre, pois o que me veio diante de toda aquela discussão foi simplesmente a expressão “Eu Sou”. Eu pude perceber o quão libertadora é essa expressão “Eu Sou”. Eu a senti de uma forma que jamais havia acontecido antes.
Permaneci ali a observar, porque alguns nem acreditavam em mediunidade, mas simplesmente observei para ver o que eu poderia extrair de positivo dessa discussão. E foi então que pude perceber o quanto sou livre, pois o que me veio diante de toda aquela discussão foi simplesmente a expressão “Eu Sou”. Eu pude perceber o quão libertadora é essa expressão “Eu Sou”. Eu a senti de uma forma que jamais havia acontecido antes.
Porque foi quando me veio que nada daquilo que estava sendo discutido importava. Não importava porque a única verdade era muito simples, assim como Deus é simples, que é: somos uma consciência espiritual, todos nós. Uma consciência que habita corpos físicos em um planeta.
O que me veio foi um sorriso libertador, pois se mostrou diante de mim uma verdade tão grande, que toda aquela discussão passava por mim, mas eu não era aquilo e chegou um ponto que simplesmente não mais compreendia o que estava sendo discutido, como se eu estivesse presente em corpo, mas não em consciência. Eu estava ali a observar.
Enquanto discutiam se a doutrina “y” diz isso, enquanto a “X” fala aquilo eu apenas sentia essa verdade: “Eu Sou”. E tudo aquilo, em minha concepção, se perdia, ficava humano, algo que realmente não importava. Foi quando tomei contato com uma verdade tão simples, mas que é maior que tudo, simplesmente somos seres espirituais a habitar um corpo numa experiência planetária. Seres encarnados, utilizando de uma veste temporária que é esse corpo. Uma veste essa que um dia deixará de “funcionar’, seja pelo motivo que Deus quiser.
E nesse dia, quando essa roupa perder sua função, tomaremos contato profundo com a única verdade “Eu Sou”. Nesse dia através da nossa consciência poderemos ver nosso corpo já desligado da consciência e saberemos, eu sempre fui o que sou e não sabia, mas nem por isso deixei de ser.
Mas, ao ler essas palavras, talvez você possa me dizer que sequer acredita que seja um ser espiritual, que é um espírito. E eu digo, isso não muda a realidade que você é uma consciência espiritual, ainda que não acredite nisso, isso jamais mudará.
E uma outra coisa posso dizer, até em razão da abertura mediúnica que tenho, que um dia todos, absolutamente todos, tomarão contato com essa verdade, que é “Eu Sou”. Mas talvez alguns me digam, ainda, que não sou capaz de provar que somos um espirito. E eu digo, não sou mesmo, e isso não importa porque isso não tira essa verdade maior, de que todos somos seres espirituais.
Então foi que me dei conta, de que muito pouco realmente importa. Porque em razão de minha abertura, o mundo espiritual é tão palpável quanto uma televisão ou um aparelho qualquer, como a água ou a terra. Eu simplesmente não consigo me desvincular dessa realidade. E talvez essa seja a grande dificuldade de compreender essa verdade, “Eu Sou”, porque sem ver ou ouvir acabamos nos esquecemos de sentir a força dessa verdade.
Porque essa é uma verdade libertadora, quando começamos a perceber como todas essas regras que nos dizem sobre como trabalhar com energias, sobre comer isso ou aquilo, viver dessa ou daquela forma, fazer isso ou aquilo. Eu percebi como eu simplesmente não me importo com nada disso. E junto a essa percepção veio uma respiração de paz, de liberdade, onde os pesos de meus ombros que viam essa calorosa discussão se foram.
Então é que estava ali observando a discussão religiosa e pensava: “como pouco realmente importa”. Porque todas essas doutrinas religiosas ou espiritualistas trazem regras, dogmas que não alteram a verdade maior, “ Eu Sou um ser espiritual”.
Tudo isso é crença que não altera a verdade “Eu Sou”. Então eu posso viver onde eu quiser, vestir o que pretender, comer ou beber o que me der vontade e, ainda assim, jamais deixarei de ser uma consciência espiritual.
Então eu me liberto de tudo, na verdade eu descubro que sempre fui livre, eu nunca alterei minha natureza, sempre fui e vou continuar a ser. Essa realidade jamais se alterou por nada. Então me veio, como nada disso importa inclusive esses pensamentos que se transformaram em palavras agora. Como pouca coisa faz sentido e como eu não preciso procurar nada para ser espiritual, porque essa sempre foi a minha realidade. Simplesmente “Eu Sou”.
As vezes procuramos tanto nos iluminar, mas então descobrimos que já transcendemos a matéria, nunca fomos a matéria e que sempre fomos uma consciência espiritual. Essa sempre foi a verdade porque sempre fomos um ser espiritual e nada retira essa realidade. É algo tão simples: “ Eu Sou um ser espiritual”.
Mas como para mim isso é tão óbvio, palpável, e, mesmo assim, novamente talvez venham me questionar se li isso, se li aquilo, se sou capaz de provar essa ou aquela verdade. E eu digo novamente que não li porque eu era ateu até pouco tempo e que isso nunca importou para mim, porque isso nunca modificou minha verdadeira natureza que é “Eu Sou”.
E no fundo, todos um dia se darão conta que apesar de tudo que viveram, que pensaram, que se comprometeram ou não, jamais deixaram de ser essa verdade: “Eu Sou um ser espiritual”. E então verão que todas essas condutas, essas regras que são impostas são simplesmente porque não somos capazes de sentir a verdade maior: “Eu sou uma consciência espiritual, Eu Sou um ser de luz, Eu Sou um Filho de Deus.” E como algo que tanto foi dito se torna tão simples: “Eu Sou”.
Então me vi ali experimentando sem julgamento, vendo a luz. Assim como bebia água naquele momento que observava, eu tomava contato com essa verdade: “ Eu Sou um ser espiritual”.
Mas foi então que descobri como se tornou desinteressante discutir dogmas, doutrinas, cursos de iluminação e tudo o mais, porque nada disso altera a verdade de que eu sempre fui uma consciência espiritual.
Pois essa é uma verdade libertadora, onde estou livre para morar onde eu gosto, para viver da forma que quero, para comer o que me dá vontade, para sorrir com a vida, para brincar com as experiências que vem até mim. Nada disso alterará essa verdade: “Eu Sou, sempre fui e continuarei a ser.”
E o fato de ser é libertador. Eu posso fazer o que quiser porque sempre fui um ser espiritual, assim como todos são. Não importa o que façam, as consequências disso, mas cada ser é tão espiritual quanto outro. Não existe diferença alguma entre qualquer um.
E então chego ao entendimento de uma expressão, que já li, ouvi, mas nunca havia compreendido, ou sentido em toda sua extensão, que é a força da expressão “Eu Sou”. Eu Sou e nada mais importa, apenas o “Eu Sou” é o que importa porque isso resume Tudo. Nada do que me disserem que é certo, errado, que eu possa, deva ou não fazer, altera essa verdade, que só quem a sente compreende: “Eu Sou”.
E quando eu digo “Eu Sou”, repito, estou a dizer, Sou um filho de Deus, uma Consciência Espiritual, um Ser de Luz, assim como todos têm essa mesma condição independente do que creem ou acreditam. Essa é nossa natureza e apenas isso importa e, então, deixo de discutir o que está escrito, o que li ou não, porque simplesmente não importa. E essa é minha verdade.
Estejam em paz
Thiago Strapasson - 07 de julho de 2017.
Fonte: www.pazetransformacao.com.br
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