sexta-feira, 15 de setembro de 2017

FAQ - Gostaria de saber por que quando estou praticando yoga as minhas mãos suam tanto?




Gostaria de saber porque quando estou praticando yoga minhas mãos suam tanto?

Resposta:

Filha,

Toda atividade espiritual envolve o ancoramento de energias. A Yoga proporciona uma conexão com o Chi da vida. A energia onipresente que impulsiona toda a vida. Essa conexão se acentua aqueles que praticam com intensidade essa técnica de conexão.

O pulsar que sente quando pratica é apenas a conexão com o Chi de forma acentuada. A partir dessa sensação a vida se renova, se impulsiona e se transforma.

A conexão energética cura muitos males e prolonga a vida física porque renova o corpo, as células e transformam as energias que se acumulam.

O suor nas mãos é fruto da liberação dessas energias densas acumuladas. Todos aqueles que ancoram o Chi se renovam em amor e se transformam.

O Chi existe naturalmente, porque é ele que alimenta a vida, mas a conexão intensificada com essa energia é revigorante ao corpo, à mente e ao coração.

Esteja em paz.

Fonte: www.pazetransformacao.com.br


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

FAQ - Porque algumas técnicas de limpeza energética passam a não ser mais eficientes?




No meu trabalho como terapeuta, sempre recebo médiuns, que muitas vezes não sabem que são, não desenvolveram, enfim. E iniciamos um tratamento para que esse processo seja mais tranquilo, para que eles aprendam a usar ferramentas para se limpar, auxiliar o próximo, etc. Uma vez, em conversa com uma terapeuta muito querida, ela me disse sobre as distintas formas de usar a mediunidade, não sendo necessário o desenvolvimento em um terreiro ou centro espírita kardecista. Tudo aquilo tocou meu coração e fez muito sentido, embora eu compreenda que o projeto de vida de cada um seja diferente. Uns vieram para servir em grande escala, outros com trabalhos diferentes, mas no fim, todos à serviço da espiritualidade. Como aquilo realmente fez sentido para o meu coração, me satisfiz. No entanto, no decorrer do tempo, encontrei muitos que não sentem afinidade com o centro kardecista ou um centro espírita e que as técnicas de trabalho de limpeza do ectoplasma de harmonização da mediunidade não estava mais surtindo efeito. Tem alguma forma para reconhecer os distintos casos? Como eu poderia auxiliar? O desenvolvimento mediúnico "tradicional" seria a única solução? Gostaria de entender um pouco mais sobre esses mecanismos. 


Resposta:

As técnicas exteriores de limpeza de campo áurico sempre são eficientes, mas apenas quando a limpeza necessária é na parte externa. Mas de que adianta trabalhar na limpeza energética externa quando a raiz do desequilíbrio vem de dentro? Assim todas as limpezas surtirão efeito sim, mas não durarão mais do que alguns instantes, e logo a situação se repetirá. Portanto pode estar passando a impressão de que tais técnicas não surtem efeito, mas elas surtem efeito sim, o que ocorre é que após a técnica ser aplicada, o médium novamente cria a restrição e a limpeza se faz necessária o tempo todo. A cura deve ser trabalhada de dentro para fora, expondo as restrições, dores, aspectos negados e escondidos e padrões que são os causadores do sofrimento, para isso é necessário um intenso trabalho de auto-observação, que infelizmente muitos médiuns não estão dispostos a fazer por si mesmos, mas a vida é perfeita como é e mostrará através das experiências como expor e curar todos os aspectos. Como terapeuta você pode trabalhar para resgatar as dores da alma, todas atreladas aos comportamentos dos sete pecados capitais ligados à matriz, vá explorando e se aprofundando em cada aspecto, um por um, até que todos sejam expostos e curados.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

FAQ - Como podemos nos livrar do medo, no meio de tanta violência?




Como podemos nos livrar do medo, no meio de tanta violência?


Resposta:

O medo de algo externo nada mais é do que a não aceitação das próprias imperfeições.
Escondemos de nós mesmos aquilo que condenamos, julgamos. E estendemos ao externo tal julgamento como um reflexo daquilo que guardamos para não mostrar a ninguém.
Podemos dizer que controlamos a nossa ira, o sentimento de ódio e violência que temos dentro de nós. Mas dessa forma acabamos por impedi-lo de se curar, manifestando-se.
Quando temos medo da violência do ambiente onde vivemos, das ruas e dos locais externos, é apenas o nosso julgamento nos dizendo que aquilo não é aceitável. Que tal ambiente ou região não é aceito por nós, o condenamos pelo que vemos. Apenas porque recusamos a olhar a beleza que há em todas as manifestações de vida.
Através da vivência no meio da violência externa, observado e atentando-se ao sentimento que desperta em nós, podemos perceber o quando somos julgadores e não irradiadores de amor e paz.
Como então podemos querer um ambiente sem violência se não somos capazes de olhar a tudo isso com amor? O julgamento é algo que nasce do ego, do instinto de defesa interno, daquele que nega ver a imperfeição dentro de si. E então, para conseguir livrar-se desse sentimento de medo, é necessário deixar sair aquilo que está guardando dentro de si, permitir que se manifeste, e acolher com amor para a cura.
Apenas através do amor todas as curas poderão acontecer, a cura do medo, da violência, do preconceito e também daqueles aspectos inferiores que guardamos escondidos de nós mesmos, pois os julgamos e não os aceitamos.
Para dissipar o medo, basta olhar a violência que causa medo, irradiando amor. Difícil sim, mas apenas quando não se aprendeu a amar a violência dentro de si mesmo.

FAQ - É necessário se vincular a uma religião?




Me mudei para uma nova cidade, mas ainda não encontrei meu cantinho de luz, seja um terreiro, um templo budista, um centro espírita, enfim.... Me sinto muito bem tendo um grupo a quem recorrer, ouvindo palavras de luz e tendo um lugar para me conectar ainda que eu não tenha religião. Mas sim, espiritualidade, vou por afinidade. Eu tenho de fato necessidade de trabalhar num centro? De encontrar esse lugar? Me cobro muito neste sentido.


Resposta:

Não há necessidade de se vincular a nada nessa vida, há apenas a necessidade de comprometer-se com a sua própria cura e transformação, a transmutação de seus aspectos negativos e aglutiná-los em sabedoria para alimentar o seu registro akhashico. Pode fazer isso aí mesmo onde está, ou em algum local de seu interesse, onde se afine espiritualmente. Lembre-se que para ouvir uma palavra de luz, basta meditar e conectar-se com a sua sabedoria Eu Sou. Enquanto caminha em busca dessa conexão, há literaturas disponíveis para seu próprio adiantamento e estudo, pode buscar nas fontes que necessitar por essa luz, seja em um centro espiritual ou mesmo nos livros e textos. Mas lembre-se, que o verdadeiro papel de todos esses meios é direcioná-la a encontrar a sua própria verdade e fazer de ti mestra de si mesma.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

FAQ - Por que fico com as palmas das mãos, os dedos e pés quentes quando estou meditando?




Olá. Gostaria de saber por que fico com as palmas das mãos quentes, as pontas dos dedos vermelhas, quando estou meditando. Os meus pés também ficam muito quentes. Grata por toda atenção.

Resposta:

Essas sensações ocorrem porque essas extremidades são pontos energéticos por onde fluem os ligamentos de todos os chacras. São pontos da conhecida reflexologia, que trabalha a pressão de tais extremidades para atuar em todos os órgãos do corpo.

Dessa forma, quando medita está promovendo o fluxo da energia por esses canais, que finalizam nesses pontos e por isso irão gerar ali uma carga energética mais perceptível. Você pode trabalhar com essa energia gerada a seu favor, para a sua cura, direcionando-a com a mente para onde quiser. Ou pode apenas permitir o fluir da energia que permaneça em um círculo em seu corpo, indo e vindo, formando um fluxo natural a limpar, energizar e curar a si mesma.

Apenas aprenda a sentir e observar todas as reações do seu corpo ao poder que é trazido do estado de equilíbrio da meditação que faz com que flua em você a energia do divino. Vá se familiarizando com essa energia, em na medida que estiver mais familiarizada aprendera a trabalhar no direcionamento dela e controle da forma que foi explicado acima.

Tudo faz parte da ressintonizacao com a energia divina, da fonte, da qual somos parte.


03/09/2017

Fonte: www.pazetransformacao.com.br

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Um relacionamento estável acaba com nossa solidão? - Thiago Strapasson


A solidão não é apaziguada por algo externo. Ela está em nosso interior.

Muitas vezes vemos em um relacionamento aquilo que por momentos nos ameniza a solidão. Sentimo-nos temporariamente preenchidos. Mas o tempo nos devolve a solidão se não a trabalharmos interiormente.


Temos que trabalhar nossa maestria, a conquista de nossa independência interior. Caso contrário usaremos máscaras a agradar aqueles que estão ao nosso redor. Usaremos de personagens para satisfazer e mais uma vez nos deixaremos de lado.

Assim são feitos os relacionamentos onde a solidão ainda impera no interior daqueles que não aprenderam o prazer de estar consigo mesmo. Um relacionamento saudável se dá quando aprendemos a ser nosso melhor companheiro, nosso melhor amigo. Quando estamos íntegros, nesse estado de confiança, passamos a ser nosso melhor amigo. É assim que construímos um relacionamento saudável, quando não precisamos do outro, abandonamos as máscaras, não necessitamos fingir ser algo apenas para agradar, para manter o companheiro feliz. Primeiro nos tornamos nosso próprio companheiro, depois encontramos um para nossa vida.

Mas enquanto esse sentimento de solidão não for trabalhado dentro de nós, seremos dependentes, apegados, teremos medo, não estaremos livres. Por outro lado, quando somos capazes de ser feliz em nossa própria companhia, porque fomos ao encontro de nós mesmos, tornamo-nos realmente bem-aventurados.

A maioria, no entanto, busca no outro, numa relação, a possibilidade de apaziguar sua solidão. Acaba trazendo mais luta à vida, medo de perder, de ser abandonado. E nessa relação veste máscaras que utiliza para tornar aquele que está próximo feliz, abre mão de sua verdade em prol da estabilidade de um relacionamento, submete-se aos quereres alheios deixando novamente de tomar contato com sua essência.

Um relacionamento, por mais estável que seja, jamais apaziguará nosso sentimento de solidão se não a transcendemos interiormente.

O sentimento de solidão torna o relacionamento doentio e acaba com o amor. O sentimento de solidão exige, quer, deseja, tem medo de perder e não permite a paz. Mas quando estamos bem em nossa própria companhia podemos viver um relacionamento onde o verdadeiro amor impera.

O verdadeiro amor é aquele que não exige, que aceita, que deixa fluir a relação. Ele não quer nada em troca, não deseja nada. É um relacionamento onde os parceiros iniciam uma verdadeira troca de sentimentos, de companheirismo, sem máscaras, sem exigências, apenas pelo prazer de dividir, de estar junto. Os relacionamentos duradouros e saudáveis são feitos por aqueles que transcenderam sua solidão interior e permitem a autenticidade dos pares.

A maior parte dos divórcios, separações, brigas, se dá porque em algum momento a máscara se torna insuportável de ser vestida. Passa a doer. Em um momento nossa alma nos chamará à verdade. E nesse momento pediremos pela troca do modo como a relação se dá. Então começam os jogos emocionais, as brigas, os dramas, as separações. É quando a autenticidade aparece na relação.

Um relacionamento feito na dependência do outro jamais será saudável. Ele é feito de personagens que sobrevivem enquanto perdurar o interesse pela relação, enquanto o chamado não for forte para nos conduzir à autenticidade.

Assim também se dão as traições, as mentiras, que são nada mais que a manifestação da ira por aquele que não nos permitiu ser autêntico. Mas o que não percebemos é que não foi o outro que não nos deixou ser autêntico. Fomos nós que vestimos a mascará para agradar. Fomos nós que, com medo da solidão, criamos o personagem para acarinhar. A relação se criou doente, em razão do medo da solidão, do medo de estar só e atraímos aquele que de alguma forma nos apazigua a solidão.

Em um primeiro momento a paixão nos preenche, sentimo-nos menos solitários por termos encontrado alguém que nos amasse. É disso que é feita a paixão, de algo que nos apazigua a solidão. Mas o verdadeiro amor é algo que se constrói, com alicerce na verdade, na autenticidade, no amor verdadeiro que não exige, mas aceita.

Nenhum relacionamento nos completará se não estivermos completos, se estivermos a fugir de algo. Um relacionamento construído com bases sólidas, sem máscaras, sem medos, com permissão, onde não precisamos do outro para nos completar, onde somos completos, é o relacionamento que nos traz felicidade, que nos complementa, que nos conduz à felicidade, que nos tira da solidão.

Tira-nos da solidão, não em razão do relacionamento em si, mas por que nos encontramos, tornamo-nos íntegros e assim atraímos à nossa vida um par com maturidade suficiente para ver a vida da mesma maneira. Construímos algo a partir de um encontro verdadeiro de almas, sem máscaras, sem mecanismos onde nos enganamos e a outro também, sem o desejo de agradar.

Aquele que está maduro, que não é solitário, é o que está pronto a amar, a conhecer, a se entregar. É aquele que não é agradável pelo personagem que criou, mas se tornou amável em sua alma. Tornou-se como uma luva que aquece, protege e permanece ao lado, trazendo conforto e bem-estar. Não por querer ser assim, mas porque essa é sua natureza.

Como é bom estar ao lado de alguém que seja íntegro, confiável, verdadeiro, amável, alguém que permite, que deixa ir, que não tem medo da solidão.

Mas aqueles relacionamentos que não possuem essa base, são aqueles onde o medo se transformará na mentira, no medo, na ira, na agressão, na compulsão. Esses relacionamentos são feitos por aqueles que reagem diante do medo de estar só, que se tornam irracionais e não medem as consequências diante do pavor que o medo da solidão pode causar.


Devemos construir nossos alicerces, nossas bases, para que o amor não nos cause sofrimento. Porque o amor não causa sofrimento, mas sim a solidão, o medo de nos sentirmos solitários. O amor aquece, é bom, é suave, saudável, feliz. Que possamos então nos tornar nossos melhores companheiros para que assim possamos nos tornar felizes, prósperos e amados, sendo verdadeiros diante de nosso coração.

Thiago Strapasson - 31.08.2017

Fonte: www.pazetransformacao.com.br