Irmãos,
Que o coração esteja repleto de paz, para que desse
sentimento haja equilíbrio, harmonia e que, assim, possam se desconectar das
ilusões do ego.
A paz que é um sentimento tão característico daqueles que se
desligaram dos dramas materiais. Mas por se desligar dos dramas materiais, não
queremos dizer deixar de viver a matéria, mas sim estar junto dela com
aceitação, com harmonia e equilíbrio.
Quando sabemos do que a vida é feita, que estamos todos em
um planeta que, em última análise, nos traz a experiência de nos conduzir ao
interior para purificar toda aquela energia estagnada contida em nossos
registros, somos capazes de ter compaixão sobre tudo que vemos.
Sabemos se tratar de um processo magnífico de purificação e
transformação das dores interiores em sabedoria, em aceitação e expansão da
luz. Pois se tornar um mestre da matéria é antes dominar as reações, criar
paciência, resignação e humildade. É aprender a amar a partir da observação da
beleza em tudo que há.
Em um estado de expansão da consciência a energia que nos
habita se desvincula do carma físico e há alegria, paz e amor em nosso coração.
E a matéria se transforma naquilo que é, aquilo que nos abraça a nos auxiliar
nessa interiorização, na busca de nossas próprias dores.
Não há outro motivo irmãos, não há outra razão por terem
aceito viver essa experiência, senão buscarem em si mesmos as grandes sombras
que ocultavam para que a luz, já existente, se expanda em sabedoria.
Nesse trajeto, irmãos, aquelas dores das eras se dissolvem,
a personalidade das eras guardadas em seus registros akashicos se diluem,
esvaziam-se, para que haja o retorno à pureza que há dentro de cada um de nós.
O Eu das eras se diluí porque junto à purificação dos aspectos carmicos e
densos contidos nos registros de alma, tornam-se o vazio.
O vazio os transforma naqueles que possuem um ego silente,
um ego pequeno, já sem tantas reações, sem tantos desejos. Aquele ego que
aponta, que julga e diz o que é certo e errado, ao longo das vidas, vai se
transformando em um ego observador que irradia ao invés de reagir. É um ego
maduro, limpo das reações e das dores contidas nos registros de alma.
Ao compreenderem essa experiência passam a olhar ao eterno,
que é a própria dissolução do que pensam ser. Esse olhar, ao propósito da
experiência, traz aceitação, busca interior e harmonia. O equilíbrio se torna o
alvo e tanto do que era tão importante simplesmente se dissolve como poeira que
se transforma em luz.
Estejam em paz irmãos.
Sou Hilarion
Canal: Thiago Strapasson - 09/06/2018
Fonte: coracaoavatar.com.br
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