Vejo na esquina um rapaz estranho observando a multidão,
calado.
Em seu rosto há paz, não há muita expressão, mas seus olhos
estranhamente brilham. Há um grande brilho em seu olhar enquanto passa pelas
esquinas agitadas.
Ele está com as mãos no bolso, nada mais que um rapaz comum.
Mas quem o conhece sabe que em seu coração há muito calor. Não um calor comum, pois
ele vem de um coração aberto aos próprios sentimentos. Ele vem de um coração
ascendido que despertou na terra.